O Deral – Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, divulgou na terça-feira (14/08), seu boletim semanal da safra 17/18. Nos últimos meses, o Paraná, que atualmente é o maior produtor nacional de trigo, sofre com os efeitos da estiagem, que junto às altas temperaturas torna bastante crítica a situação das lavouras do estados. Com isso, uma nova redução nas estimativas foi realizada e, agora, a expectativa é que a produção no Paraná dificilmente chegará aos 3 milhões de toneladas em 2018.

No entanto, nos últimos 15 dias a chuva retornou as terras paranaenses: em algumas regiões do oeste do estado, os acumulados superam os 100 milímetros.  Já na região no sul e na região norte, variam de 30 milímetros a cerca de 75 milímetros.

Segundo o informativo, 55% das áreas semeadas com trigo encontram-se em boas condições, 26% em condições medianas. As áreas avaliadas em condições ruins chegam a 19% e este percentual é o maior nos últimos 5 anos. Quanto ao estádio de desenvolvimento, 25% das lavouras encontram-se em desenvolvimento vegetativo, 38% em floração,  34% em frutificação e 3% em maturação.

A previsão para a segunda quinzena do mês de agosto é que as precipitações voltem a ficar abaixo da média. Para o trigo, este prognóstico é positivo porque a cultura pode sofrer com as altas umidades no final de ciclo e colheita, as quais provocam perda de qualidade do cereal. Assim, apesar já contabilizadas, as perspectivas para a cultura ainda podem melhorar, conforme o andamento das condições climáticas.

De acordo com o relatório publicado pelo órgão vinculado ao governos, a colheita de milho de segunda safra atinge 60% da área total. O índice de lavouras em condições ruins também preocupa ficando em torno de 32%. As áreas em boas condições correspondem a 16% enquanto que as em condições médias são em torno de 52%.

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Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do PR