A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), a Agência de Proteção Ambiental (EPA0) e o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) lançaram uma iniciativa de educação ao consumidor de US$ 7,5 milhões, focada em destacar a ciência por trás dos organismos geneticamente modificados (OGMs). O objetivo do esforço, chamado Feed Your Mind, é responder às perguntas mais comuns que os consumidores têm sobre OGM, incluindo como eles são regulados e se são seguros e saudáveis. 

Menos de uma dúzia de culturas geneticamente modificadas são cultivadas nos Estados Unidos, mas muitas vezes constituem uma esmagadora maioria da colheita. Mais de 90% da soja, milho e beterraba plantada em 2018 foram geneticamente modificados. “A engenharia genética criou novas plantas resistentes a insetos e doenças, que levaram a produtos com perfis nutricionais aprimorados, além de certos produtos que não escurecem ou machucam com tanta facilidade”, disse Stephen M. Hahn, comissário da FDA. 

Um vídeo educacional do FDA aponta que a soja geneticamente modificada possui óleos mais saudáveis que podem ser usados para substituir os óleos que contêm gorduras trans. Outros materiais destacam como contusões e escurecimento reduzidos podem ajudar a combater o desperdício de alimentos. 

Os consumidores, no entanto, permanecem incertos. As preocupações de que os OGM não sejam saudáveis e prejudiciais são generalizadas. O número de compradores que evitam OGM triplicou na última década, de acordo com o The Hartman Group. Quase metade dos consumidores pesquisados no ano passado disseram que evitam os ingredientes da bioengenharia, em comparação com 15% em 2007. 

Fonte: Agrolink