A nova alta de 0,37% do dólar, nesta segunda-feira, suplantou com folga a pequena queda na cotação do milho em Chicago, mas, mesmo assim, não foi suficiente para estimular novas vendas de milho para a exportação. Foi isso que informou o analista da T&F Consultoria Agoreconômica, Luiz Fernando Pacheco.

“O único estado brasileiro que reportou vendas de milho nesta segunda-feira, foi o Mato Grosso, com 30.000 toneladas; em todos os outros os vendedores se mantiveram retraídos, com negócios esporádicos ou sem negócios. Mesmo assim, a média dos preços avançou expressivos 0,86% em Campinas, principal praça de referência do país, para R$ 36,27/saca contra 35,96/saca do dia anterior, aumentando para 1,48% (0,62%) o ganho mensal de agosto”, afirmou o especialista.

Nesse cenário, os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, subiu para R$ 30,88 (30,61 do dia anterior) para setembro, R$ 33,05 (32,69) para dezembro e R$ 34,47 (34,09) para março de 2020. “Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 33,03 (32,53 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 36,52 (36,39) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 36,02 (35,89)/saca. O milho argentino a R$ 50,84 (51,17) e o americano a R$ 57,75 (57,68) no oeste de SC”, completa.

“Com relação aos preços dos principais consumidores de milho, os preços do frango voltaram a cair 0,43% no dia, aumentando as perdas do mês para 2,34% (1,91%) no acumulado do mês; os preços dos suínos também avançaram 0,24% no dia, reduzindo o acumulado do mês para -8,11% ( -8,33%)”, conclui.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems