Na B3, o mercado futuro de milho em São Paulo voltou a fechar misto

No mercado internacional de milho, a Argentina registrou exportações de mais de 900 mil toneladas de milho em apenas uma semana, segundo informações divulgadas pela T&F Consultoria Agroeconômica. No entanto, os Estados Unidos estiveram de fora no encerramento da semana passada.

“Os registros de exportação saltaram para 348kt durante a noite também, encerrando uma semana em que – até o momento – 900kt já foi registrado. Os dados do USDA ontem mostraram vendas líquidas ligeiramente decepcionantes, mas um aumento de 1,4 milhões de tons nas exportações semanais à medida que a corrida para o final do ano comercial aumenta”, comenta a consultoria.

Além disso, os sinais de venda de agricultores nos EUA também devem ajudar que, enquanto os dados da CFTC, adiados esta noite, mas com vencimento na segunda-feira, devem dar os primeiros sinais do impacto da redução da área nas posições do COT.

Na B3, o mercado futuro de milho em São Paulo voltou a fechar misto, nesta sexta-feira, pela falta da referência de Chicago e pela pressão da Safrinha, “mas não perdeu o seu viés de alta a médio prazo”. “Com isto, nossa recomendação para os hedgers, que precisam comprar milho (fábricas de ração, indústrias moageiras de milho, produtores de carne), é a de colocarem preços de compra de milho na B3, a fim de fixarem preços médios de compra menores para seus custos de produção”, completa.

“Já para os vendedores de milho, cooperativas, cerealistas, agricultores em geral, a recomendação é deixar o mercado voltar e subir, acompanhando as cotações para se posicionar”, conclui.

Fonte: Agrolink