O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe mensal de estimativas agrícolas atualizando seus dados para a safra de milho 2020/21. Segundo a publicação, os trabalhos de colheita da safra já atingiram 8% dos 9,4 milhões de hectares cultivados, considerando não só a produção de grãos comerciais, mas também aqueles destinados ao autoconsumo do produtor, silagem, uso diferido, etc.

Até a última quinta-feira (18), a província mais avançada era a de Entre Ríos, com 67% e a seguir a de Santa Fé com 32%. Em Buenos Aires, alguns lotes começaram a ser construídos no norte e oeste da província, chegando a 2% da área total. Na província de Córdoba foi levantado apenas 1% da área implantada na área da delegação Marcos Juárez.

“No restante, espera-se uma maior perda de umidade do grão para iniciá-lo. A cultura apresenta uma situação heterogênea de acordo com as chuvas recebidas ao longo do ciclo. As poucas ou nenhuma chuva dos primeiros dias de março afetaram principalmente o milho tardio que ainda se encontrava em fase de floração ou enchimento de grãos no oeste, centro e sul da província de Buenos Aires, ao sul de Córdoba, ao norte de La Pampa, Entre Ríos, o centro de Santa Fé e Chaco, principalmente”, detalha o Ministério.

Para as parcelas que seguem em campo, 7% estão em crescimento, 22% em floração, 42% em enchimento e 29% em maturação. No que diz respeito a qualidade das lavouras, 5% apresentam estado muito bom, 76% bom e o restante de moderado a ruim.

Oferta e Demanda

O relatório ainda demonstrou que, para a safra 2019/20 que compreendeu o período entre 01/03/2020 e 28/02/2021, os estoques iniciais de milho foram de 4,75 milhões de toneladas e a produção ficou em 58,5 milhões de toneladas.

Ao longo do ciclo, o país consumiu 3,89 milhões de toneladas nas indústrias, 17,25 milhões para consumo animal e exportou outras 36,5 milhões, resultando assim em um estoque final de 5,61 milhões de toneladas para o início da temporada 2020/21.

Fonte: Notícias Agrícolas