Um novo relatório publicado pelo Serviço de Pesquisa Econômica do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA-ERS) e escrito por Jonathan McFadden, David Smith, Seth Wechsler e Steven Wallander, fala sobre a adoção e utilização de milho tolerante à seca (TS) nos Estados Unidos. O relatório conclui que mais de um quinto da área de milho dos Estados Unidos foi plantada com a variedade geneticamente modificada em 2016.

Além disso, pelo menos 80% da superfície do milho TS foi plantada em 2016 com sementes convencionalmente melhoradas para a tolerância à seca, enquanto 20% foram semeadas com sementes transgênicas para a mesma característica. Em nível nacional, 3% de toda a área de superfície com milho dos Estados Unidos em 2016 foi plantada com sementes OGM para tolerância à seca.

O milho TS representou aproximadamente 40% da superfície do milho em alguns estados propensos à seca, já que em 2016, 42% da área com o cereal em Nebraska e 39% da superfície do milho do Kansas foram plantados com sementes TS. Estes e outros estados com uma taxa de aprovação de 25% ou mais, como Dakota do Sul e Texas, experimentaram pelo menos um grave ou a pior seca entre 2011 e 2015.

A grande maioria do milho TS nos Estados Unidos foi geneticamente modificado para tolerância a herbicidas, resistência a insetos ou ambos e, quase 41% dos campos de milho TS dos Estados Unidos em 2016 não foram arados, em comparação com 28% dos campos de milho que não são TS. Nesse mesmo período, essa variedade foi mais comum em campos plantados com soja, em 2015, do que em campos plantados com trigo da primavera.

 

Fonte: Agrolink/ Leonardo Gottems