Ausência de compras chinesas também impacta o mercado

Após a divulgação do relatório de acompanhamento de safras do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os contratos futuros da soja operavam com desvalorizações na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 10h da manhã desta terça-feira (29), os vencimentos trabalhavam com queda de 4,00 a 5,00 pontos em que o Novembro/20 operava a US$ 9,91 por bushel e o Janeiro/21 estava cotado a US$ 9,95 por bushel.

O departamento indicou que 20% das lavouras de soja haviam sido colhidas até o último domingo (27), um salto em comparação aos 6% registrados na última publicação na semana anterior. O índice ainda ficou à frente dos 15% de média das últimas cinco safras.

Entre os estados mais avançados destacam-se Kentucky com 72%, Minnesota e Mississipi com 31%, Iowa e indiana com 30% e Nebraska e Dakota do Sul com 29%.

O USDA informou ainda que 64% das lavouras estão com índices bons ou excelentes, 32% em médio e 13% em estados ruins ou muito ruins. Na última semana estes percentuais eram de 63%, 27% e 10% respectivamente.

De acordo com as informações da Agrifatto Consultoria, o mercado de soja nos EUA operou no negativo na última segunda-feira, e travou uma maior alta no Brasil. O vencimento para novembro/20 na CBOT ficou em US$ 9,96/bu, variando 0,62% negativamente. “A ausência de compras chinesas e o avanço rápido da colheita nos EUA tem pesado sobre as cotações da soja no mercado norte-americano”, informou a Agrifatto.

Fonte: Notícias Agrícolas