Por Ivan Ramos, diretor executivo da Fecoagro

A vida moderna de hoje em dia tem oferecido oportunidades a todos que desejam crescer, se desenvolver e avançar. A tecnologia da informação, na informática e nas comunicações de dados, de voz e imagens, tem transformado o sistema tradicional de atuação, em verdadeiros oásis em todos os setores, na vida empresarial ou pessoal.

A velocidade que as coisas mudam, e as experiências que se multiplicam, tem deixado muita gente na poeira, pois se não conseguirem acompanhar a nova realidade, outros avançam, pois a fila anda e quem não acompanhar, estará fora, do mercado e até da convivência harmônica com a comunidade.

A medicina, por exemplo, está avançada; a meteorologia enxerga previsões muito à frente; as máquinas agrícolas se modernizaram; as comunicações pelas redes sociais estão cada dia mais instantâneas e acessíveis, e tudo o que diz respeito ao futuro, já é agora, e o agora, já não comporta mais o ontem.

No setor de insumos agropecuários não é diferente. Os insumos agrícolas, herbicidas, inseticidas, fungicidas, sementes, entre outros, são cada vez mais tecnificados e rentáveis. O alto custo dessas tecnologias é fruto das pesquisas que precisam ser desenvolvidas e testadas para poder chegar ao campo com segurança apresentando boa relação custo-benefício. Os fertilizantes são insumos milenares, seu uso e aplicação vem de longa data embora com relativa modernização no sistema de produção. Pesquisas mais recentes propiciam que se produza para aplicação de acordo com a modernidade das máquinas, com garantia de produtividade ampliada na mesma área.

Poucas empresas têm se preocupado em oferecer algo novo na produção de fertilizantes a fim de garantir melhores resultados aos agricultores e têm se mantido na tradicional mistura de NPK – Nitrogênio, Fósforo e Potássio, que são os nutrientes principais para o solo, sem a inclusão de micronutrientes que devem atender as especificidades de cada solo, cultura e clima. Com pesquisas mais avançadas, consegue-se adicionar micronutrientes, que além da forma de apresentação, NPK no grão, facilitam e uniformizam sua aplicação, garantindo melhor aproveitamento pelas plantas e maior produtividade.

Embora em SC a predominância das áreas rurais seja de pequenos agricultores, portanto, com maior dificuldade de adoção de novas tecnologias, há uma consciência bem apurada destes para uso de insumos modernos, reduzindo seus custos de produção aumentando a produtividade na mesma área.

Os pequenos agricultores conservadores são mais resistentes e ainda consideram os produtos caros, mas na realidade o cálculo que precisa ser feito é se do couro saiu a correia.  Investir mais em insumos, para obter ampliação do volume de produção na área, não deve ser analisado como mais caro, mas sim investimento na atividade.

A Fecoagro está acompanhando esse processo de modernização e desenvolvimento tecnológico na área de fertilizantes. O quadro técnico das cooperativas tem aderido a esse processo de modernização e vem orientando os produtores associados de suas cooperativas.  A cada ano quem está aderindo aos novos fertilizantes diferenciados e granulados – NPK no grão tem ficado satisfeito, demonstrando que também na agropecuária temos novas tecnologias que contribuem para o desenvolvimento das propriedades rurais, aumentando a renda na atividade no campo. Através de suas cooperativas e entidades de representação, os agricultores catarinenses têm participado das novas tecnologias, e isso é salutar. E sem volta.