Brasil ainda é principal fornecedor

De acordo com o que informou a TF Agroeconômica, os Estados Unidos devem dominar o mercado internacional de milho desde agora até junho de 2021, para o protagonismo, então, ser passado para o Brasil. Neste momento, o Golfo dos EUA permaneceu mais competitivo, com ofertas para embarque de janeiro estáveis em 145 c/bu sobre os futuros de março para a primeira metade do mês e 140 c/bu para o segundo semestre.

“Em comparação com a Argentina, onde as ofertas subiram 2 c/bu para 160 c/bu sobre o mesmo contrato para embarque total de janeiro em uma base de UP River FOB, e o Brasil onde não foram vistas ofertas claras para janeiro, os EUA foi sem dúvida o único sério candidato para o embarque em quase um mês nas Américas. Passando para a nova safra, o Brasil permaneceu competitivo a partir de julho, com apenas 2 c/bu separando a melhor oferta e oferta a 85 c/bu e 87 c/bu, respectivamente”, comenta a TF.

Além disso, na Argentina para envio de março, os lances e ofertas caíram 3 c/bu para 105 c/bu. “Na Ucrânia, os preços do milho subiram mais com a oferta menor subindo de US$ 3/t para US$ 238 /t FOB HIPP para carregamento de dezembro, com lances indicados em torno de US $ 233-US $ 234 /mt FOB HIPP. Enquanto isso, as ofertas de cargas panamax para carregamento de dezembro foram vistas em US$ 242-US$ 243/t FOB PIPP, mas nenhuma demanda clara foi vista pelo tempo de imprensa”, completa.

“As importações totais de milho para o ano agora estão em 6,7 milhões de t, 17% atrás do ritmo do ano passado. O Brasil se manteve como o principal fornecedor, com 4,1 milhões de t exportados do país até agora somente em novembro e a participação das importações de milho sérvio, que aumentaram 53% em relação ao ano passado, com 737,2 mil t. Mas as exportações da Ucrânia caíram 54% em relação ao ano anterior, para 1,3 milhão de t”, conclui.

Fonte: Agrolink