Na quinta-feira (25.04), o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, disse que o país deve trabalhar com a China para reduzir barreiras não tarifárias ao comércio agrícola, o que inclui melhorias no processo para produtos transgênicos.

“O setor privado brasileiro só pode utilizar efetivamente, evidentemente, novas tecnologias brasileiras com a autorização de importação pelo comitê de biossegurança da China”, disse Araújo em um evento sobre a cooperação Brasil-China no setor agrícola. Para ele, é necessária uma sintonia maior para a aprovação dos transgênicos do Brasil pelo governo chinês.

Conforme as informações da Reuters, os comentários enaltecem uma tentativa de mudança do novo governo brasileiro para uma abordagem mais pragmática em suas relações com a China, evitando a retórica crítica adotada durante a campanha à presidência de Jair Bolsonaro e em escritos de Araújo sobre a ascensão do país asiático.

O comitê chinês agora leva cerca de cinco a seis anos para aprovar novos transgênicos, em comparação com cerca de 240 dias para aprovações em 2010, disse Orlando Leite Ribeiro, secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura.
Fonte: Agrolink