Companhia cumpriu metas estabelecidas na área de suínos e incentiva produção de aves em ambientes com menos densidade e mais conforto

Nas granjas de produtores integrados da BRF diferentes estratégias para conferir um ambiente mais agradável a aves e suínos ganham espaço constantemente. A Companhia tem atuado para transformar positivamente toda a sua cadeia de produção com inovação, e conta com diversos compromissos públicos relacionados ao tema e metas específicas para avançar cada vez mais em seus processos, além de parcerias e normas internacionais.

Garantir o bem-estar animal passa por disseminar conhecimento aos colaboradores, que, por sua vez, os repassam aos produtores integrados e os orientam – especialmente no caso dos extensionistas que estão a campo. Em 2021, a Companhia já formou 208 novos oficiais de Bem-Estar Animal (BEA). Entre 2019 e 2020, outros 569 já haviam sido capacitados em BEA. Eles são responsáveis, posteriormente, por aplicar a matriz de conformidade e treinar todos os
colaboradores, parceiros e integrados.

“Também criamos um EAD (Ensino à Distância) sobre BEA e o Programa Bem-Estar Animal feito na BRF. O reflexo no campo é o aprimoramento da produção com foco no conforto animal, o que também passa pela adoção de novas tecnologias e ferramentas de trabalho”, explica Mariana Modesto, diretora de Sustentabilidade da BRF.

No final de 2020, a BRF anunciou uma série de metas e compromissos públicos pelo Bem-estar Animal, que visa garantir melhor qualidade de vida das aves e suínos que fazem parte de sua cadeia produtiva. Anteriormente, de forma pioneira, assumiu publicamente a aquisição de ovos somente de galinhas cage-free (galinhas criadas livres de gaiolas) para uso como ingrediente em seus processos industriais e a transição do sistema de alojamento coletivo para matrizes suínas.

“As ações de bem-estar animal da BRF estão alinhadas com as melhores práticas globais e inseridas no Sistema de Excelência Operacional (SEO) no pilar de Sustentabilidade da Companhia. Também adotamos padrões de certificações renomadas, como Global G.A.P. e Certified Humane, que são aplicadas à criação e ao abate de animais”, conta Mariana
Modesto.

A BRF também participa ativamente de discussões sobre BEA dentro das entidades setoriais, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e o International Poultry Council, das quais a Companhia é membro, além de participar do grupo 3Ts Alliance com a World Animal Protection.

Chips e tatuagem substituem cortes na orelha de suínos Na área de suínos, a BRF acabou com os pequenos cortes nas orelhas dos suínos (mossa), antes utilizados na identificação dos animais. O procedimento foi substituído por brincos de
identificação com chips – que revelam toda a história do suíno, como já é adotado no segmento de pecuária bovina – e por tatuagens, cumprindo o compromisso fixado pela Companhia no final de 2020 em atingir a meta em dezembro deste ano. O brinco também facilita o processo de alimentação dos animais no caso de abastecimento de rações de forma mecanizada.

“Também não há mais intervenções nos dentes, como corte ou desgaste, o que no passado era feito para evitar ferimentos causados por brigas entre os próprios animais. Atualmente o procedimento de desgaste é realizado somente em casos extremos onde o bem-estar da fêmea está afetado por machucadura dos tetos”, explica Josiane Busatta, Gerente de Bem-
estar Animal da BRF. Edilson Caldas, Gerente Executivo Produção Animal Suínos, acrescenta que a BRF busca estar à
frente na execução dos compromissos públicos. “Na área de suínos o bem-estar animal faz parte da nossa rotina. Acreditamos fortemente na conexão entre bem-estar animal e uma boa produtividade. Cuidar da saúde e bem-estar dos animais também faz parte da nossa missão”, ressalta o executivo.

Fonte: BRF