Produtores de todo o País entram num período do ano bastante desafiador: imunizar o rebanho contra a febre aftosa. Para que a vacinação seja eficaz, é necessário que toda equipe envolvida com o manejo esteja atenta para não cometer erros que podem levar ao desperdício da vacina, como a aplicação de forma inadequada, causando refluxo ou ainda dando ao animal uma dose menor que a recomendada pelo fabricante, as chamadas subdoses.

De acordo com o médico-veterinário Renato Rocha, gerente comercial da Simcro para a América Latina, esses problemas são recorrentes, pois, muitas vezes, os produtores não fazem a aplicação de forma correta no animal e não utilizam um aplicador ou seringa injetora de qualidade e aferidos.

“O pecuarista investe nas vacinas, traz o gado para o curral e muitas vezes o erro está na hora da aplicação. A vacina tem qualidade, mas muitas vezes é desperdiçada por erros de manejo, tais como uso de agulhas em más condições e uso de aplicador inadequado. A eficácia da vacina está diretamente ligada à dose indicada e sua correta forma de aplicação”, explica.

Para a vacina contra febre aftosa, a recomendação é que a aplicação seja feita preferencialmente de forma subcutânea, por ser menos invasiva e com menos chances de reações indesejadas. “Quando isso não ocorre e a agulha ‘pica’ o músculo, o risco de reação aumenta”, afirma Rocha.

O médico-veterinário orienta que antes de iniciar o manejo é necessário testar e calibrar as seringas para que a dose correta seja aplicada nos animais. “Alguns produtores se queixam que o produto aplicado não funciona, mas às vezes é a ferramenta de serviço que está mal regulada”, ressalta.

Um aplicador que traz uma tecnologia especial pode ser um grande aliado na redução e reações e abscessos. Trata-se da seringa Accurus, que possui uma ponteira, a qual faz a prega subcutânea para garantir uma correta aplicação do medicamento no local certo, minimizando eventuais riscos de reações locais que podem comprometer a carcaça dos animais.

“A Accurus foi desenvolvida justamente para fazer a prega subcutânea, garantindo que a dose seja administrada corretamente na região indicada, sendo menos invasiva ao animal. Além disso, a ponteira protege a agulha, aumentando a sua vida útil e oferecendo mais segurança ao operador”, salienta.

Rocha destaca que outro ponto importante é o carregamento automático, que além de tornar mais ágil o manejo, não permite contaminação do produto que está dentro do frasco por não ser necessário perfurar com as agulhas para a recarga, como acontece durante o uso das pistolas convencionais.

“O equipamento com essa característica, aliado à capacitação da equipe de aplicação, especialmente para que a vacina ou o medicamento sejam aplicados em um ângulo de 45 graus praticamente zeram a possibilidade de reação vacinal e, consequentemente, de causar abscesso nos animais”, complementa Renato Rocha.

Fonte: Assessoria de Imprensa