O Canadá “comemora” a marca de 25 anos de aprovações de culturas geneticamente modificadas (OGMs) após o lançamento comercial de duas variedades de canola tolerantes a herbicidas em 14 de março de 1995. As duas variedades transgênicas foram a canola tolerante ao glufosinato de amônio AgrEvo-Canadá e a canola tolerante ao glifosato da Monsanto-Canadá.  

Após a aprovação dessas duas variedades de canola, eles entraram em programas de multiplicação de sementes e em 1997, a canola OGM estava disponível para lançamento comercial generalizado. Isso porque, antes do lançamento comercial, essas variedades passaram por extensos processos de avaliação de risco para atender aos requisitos da Agência Canadense de Inspeção de Alimentos. 

“A adoção desta cultura OGM foi a mais rápida de qualquer inovação na história da agricultura, pois em 1997 foi produzida por pouco mais de 10% dos hectares cultivados, em 1999, a 55%, em 2015 80% e em 2008 mais de 90% da superfície. Em 2018, o Canadá cultivou 9,2 milhões de hectares de colza OGM, com uma taxa de adoção de 95%”, diz a Fundação Antama. 

Todos os dados científicos foram revisados por cientistas especializados, focados nos principais riscos ambientais potenciais, como o potencial da canola transgênica em se tornar uma erva daninha por seu fluxo gênico para parentes selvagens, para alterar pragas de plantas, impacto nos organismos não objetivo e seus possíveis impactos na biodiversidade. 

Atualmente, os produtos com organismos geneticamente modificados (OGMs) são cultivados em pelo menos 16 países (Estados Unidos, Argentina, Canadá, China, África do Sul, Austrália, Índia, Romênia, Espanha, Uruguai, México, Bulgária, Indonésia, Colômbia, Honduras e Alemanha), sem contar o Brasil. 

Fonte: Agrolink