Este mês a Cargill celebra 15 anos de operação no município de Santarém, no Pará. Com mais de R$ 300 milhões investidos na estrutura do terminal para exportação, a Companhia avançou no desenho da sua matriz logística no país e contribuiu para o desenvolvimento sustentável da região.

A história começou em 1999, quando, por meio de licitação pública, a Cargill adquiriu concessão para a construção de um Terminal Fluvial de Granéis Sólidos na cidade. Após as obras de construção, a operação na unidade iniciou em abril de 2003 com a capacidade para recebimento, armazenamento e exportação de 2 milhões de toneladas de grãos por ano.

A companhia seguiu investindo no Brasil e continuou apostando no estado do Pará. Por isso, em 2014 foram iniciadas as obras de expansão do terminal de Santarém agregadas à construção da Estação de Transbordo de Cargas de Miritituba e à aquisição da Frota Fluvial, aumentando assim a capacidade de exportação do terminal para 5 milhões de toneladas/ano. Mais de 95% desse volume é oriundo da região Centro Oeste do país.

Região Norte é fundamental

De acordo com Ricardo Nascimbeni, diretor de Supply Chain da Cargill no Brasil, a região Norte é fundamental para a Cargill. “Diante de um cenário de expansão da produção e do volume exportado de grãos, as empresas têm investido em portos e frotas fluviais visando manter a relevância de sua participação no mercado global. Esses investimentos acontecem nos locais em que as empresas visualizam melhores condições de competitividade no longo prazo”, afirma.

Atualmente, a colheita de milho e soja do estado do Mato Grosso segue de caminhão até Porto Velho (RO) ou Miritituba (PA), onde transbordam para as barcaças que seguem até Santarém para a exportação por meio de navios para diversos destinos no mundo. Outros 5% recebidos no terminal são produzidos na região de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos por meio do Programa Soja Mais Sustentável, um dos compromissos da Cargill de não comprar grãos plantados em áreas desmatadas. Mais de 200 produtores fazem parte do programa e trabalham em aproximadamente 62 mil hectares na região.

Nesses 15 anos, o terminal exportou cerca de 23 milhões de toneladas de grãos e fez mais de 500 carregamentos de navios. A soja foi responsável por aproximadamente 16 milhões de toneladas, enquanto o milho representou quase 8 milhões de toneladas de grãos exportados.

Os números também traduzem a geração de emprego e renda promovidos pela operação da Cargill em Santarém. São 400 funcionários fixos trabalhando diariamente no terminal, sendo mais de 95% da mão de obra local. Isso porque a Cargill valoriza a comunidade onde está inserida e acredita que quando há desenvolvimento responsável e sustentável, todos prosperamos. Por isso, outra prática para o desenvolvimento da região é a aquisição de bens e insumos de fornecedores locais. No total, há 33 empresas terceirizadas prestadoras de serviços atuando dentro do terminal todos os dias. Isso representa mais 270 empregos indiretos, além dos 420 fornecedores de insumos locais cadastrados e aptos a fornecer materiais para a Cargill.

 

Fonte: Cargill
Foto: Divulgação