Em vídeo divulgado para time comercial de grãos e processamento da empresa, o diretor do departamento de grãos e processamento da Cargill na América do Sul, Paulo Sousa, ressalta que alguns produtores rurais fizeram interpretação equivocada sobre a criação fundo de investimento no valor de R$ 30 milhões para a preservação ambiental do Cerrado brasileiro.

Paulo Sousa – Diretor Grãos e Processamento de Soja da Cargill para América Latina

Sousa ainda esclarece que muitos dos clientes globais da empresa têm preocupações com a conversão de área de cerrado em área agrícola em função da possível perda de biodiversidade. “Muitas dessas preocupações são equivocadas e outras bastante pertinentes, mas essa é uma questão muito complexa e a empresa decidiu criar um fundo de investimentos para patrocinar a busca de soluções que beneficiam tantos os produtores quanto o meio ambiente”, comenta.

A empresa ainda está planejando como esse investimento será aplicado no cerrado e reitera que a criação do fundo não muda a posição da Cargill de não apoiar a extensão da moratória da soja no cerrado. “Continuamos acreditando que uma moratória não se reflete nas questões sociais, econômicas e nas questões ambientais do cerrado e vamos continuar participando das discussões setoriais com os nossos concorrentes e outros interessados”, conclui.

Fonte: Notícias Agrícolas