E, essencialmente, aos cortes. Pois o volume de frangos inteiros embarcados nos cinco primeiros meses de 2020 não chega a ser 1% superior ao de idêntico período de 2019. Já o volume de cortes é quase 7,5% maior.

De outro lado, a contribuição dos industrializados e da carne de frango salgada vem sendo negativa. O volume desta última recuou quase 3% e o dos industrializados mais de 10%. Daí a expansão dos quatro itens somados ficar aquém dos 5%.

Devido à valorização do dólar, mas também porque é elevada a oferta do produto no mercado internacional, os preços alcançados recuaram de forma generalizada. Em 5% o frango inteiro, em 7% os industrializados, em 8% os cortes e em quase 22% a carne de frango salgada.

Como efeito final, nenhum desses quatro itens escapou de queda na receita cambial acumulada entre janeiro e maio deste ano. E, felizmente, a menor perda (-1,31%) foi a dos cortes, item que gera praticamente 70% da receita do setor.

Fonte: AviSite