O volume de 108,8 mil toneladas exportadas é o segundo melhor desempenho mensal da história do setor. Mercado internacional vai ganhando ainda mais força dos debates da PorkExpo 2022

2021 sinaliza cada vez mais um período inédito para a Suinocultura do Brasil. Depois de fazer história em 2020, com exportações de mais de um milhão de toneladas e avanço nos valores pagos pela carne no mercado brasileiro, este ano promete mais recordes. O mês de junho fechou com receita cambial de US$270,2 milhões, fato inédito no levantamento mensal do segmento. E embarque de 108,8 mil toneladas, 13,2% a mais do que o mesmo mês do ano passado e o segundo melhor desempenho do setor em um mês. A China segue como principal destino, à frente do Chile, Vietnã, das Filipinas e da Argentina. Entre os estados brasileiros, o trio formado por Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná segue na ponta.

Todos os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que reconheceu o panorama otimista para a cadeia produtiva, principalmente devido ao controle da pandemia da Covid-19, com o avanço da vacinação em vários países. “O retorno da atividade econômica em várias regiões do mundo tem impactado positivamente as exportações do setor. A menor oferta em países concorrentes, como é o caso dos EUA, tem levado o Brasil a aumentar sua participação no comércio global de carne suína e, dadas as previsões, deve ser a tônica ao longo deste ano de 2021”, avaliou o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.

Os números fechados do primeiro semestre seguem nessa mesma tendência. Em seis meses, foram embarcadas 562,7 mil toneladas, número 17,39% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Assim, a receita das exportações alcançou US$1,349 bilhão, 25,4% a mais do que em 2020. “São números impressionantes e que demonstram a vitalidade da cadeia mesmo em meio a uma pandemia. Ao mesmo tempo, não podemos esquecer que o segmento sofre bastante com os custos de produção, notadamente os valores da soja e do milho. Todo esse contexto vai dominar boa parte dos debates e das palestras que a PorkExpo 2022 vai trazer para Foz do Iguaçu, com profissionais renomados no Brasil e exterior. A organização do nosso evento está atuando com bastante afinco para montar o melhor programa de Mercado Nacional e Internacional para todos os participantes”, declarou Flávia Roppa, Idealizadora e Presidente do evento.

A ‘PorkExpo 2022 e 10º Congresso Internacional de Suinocultura’ vai ser realizada nos dias 26 e 27 de outubro de 2022, em Foz do Iguaçu (PR), no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention. Para discutir o futuro do segmento dentro do tema: 2022 – O INÍCIO DE UMA NOVA DÉCADA DE INOVAÇÕES PARA A SUINOCULTURA. O evento vai trazer troca de experiências, relacionamento, inspiração, marketing, lançamento de novas tecnologias, feira de negócios, reuniões técnicas de empresas, mostra de trabalhos científicos, homenagem aos melhores, chopada nos estandes e ações de marketing da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).

Várias empresas já garantiram presença na Feira de Negócios. Todas de olho na recuperação sustentável do segmento e dos novos desafios da indústria de alimentação de proteínas de origem animal em tecnologia, qualidade, eficiência, produtividade, sanidade, nutrição, bem-estar animal, origem e negócios. Uma reunião única de entidades representativas, investidores, parceiros, jornalistas, pesquisadores, profissionais e estudantes de mais de vinte países, além de integrantes de toda a cadeia produtiva de carne suína do Brasil. A ‘PorkExpo e Congresso Internacional de Suinocultura’ reúne, há dezoito anos, quinze mil participantes por edição. Em 2022, volta a concentrar as atividades em dois dias intensos, privilegiando um programa científico de qualidade, rodadas de negócios, feira de novas tecnologias e congraçamento. “O mercado asiático e alguns países da América do Sul mantiveram demanda positiva sobre as exportações brasileiras, mantendo a previsão de crescimento nas vendas externas para este ano. O bom desempenho tem contribuído para reduzir os impactos dos custos históricos de produção e sinalizam anos de prosperidade para a carne suína do nosso país”, concluiu Ricardo Santin, presidente da ABPA.

Fonte: Assessoria de Imprensa