Dados compilados pelo MAPA junto à SECEX/ME apontam que após os resultados negativos do primeiro bimestre (queda de 7,7%), a receita cambial das carnes registrou reversão, fechando os três primeiros meses do ano com perto de US$4,032 bilhões, quase meio por cento a mais que o acumulado no primeiro trimestre do ano passado.

Porém, nesse aumento, a contribuição única veio da carne suína, pois a receita cambial da carne bovina recuou 0,15% e a da carne de frango quase 5,6%. Já a receita da carne suína aumentou mais de 22%.

O volume de carne suína exportada no período aumentou cerca de 21,5%. Mas o produto representou menos de 15% do total embarcado no trimestre. E enquanto o volume da carne de frango apresentou relativa estabilidade em relação ao ano passado (aumento de apenas 0,34%), o da bovina sofreu redução de 1,22%.

Notar, de toda forma, que em março houve forte aceleração nos embarques das três carnes, observando-se um desempenho que reverteu os fracos resultados registrados no fechamento do primeiro bimestre, encerrado com uma queda de quase 4% no volume total embarcado. Assim, no trimestre, registrou-se aumento de 3,25%.

Quanto ao preço, apenas a carne de frango segue com valores inferiores aos de um ano atrás (o preço da carne suína in natura regrediu quase 1% em relação ao mesmo trimestre de 2020, mas, considerados todos os itens exportados do produto, o resultado foi positivo).

No entanto, também nesse quesito – como já ocorreu com o volume – a tendência é de reversão dos índices atuais. No fechamento do primeiro bimestre a queda superava os 4%. Agora está em 2,67%.

Fonte: AviSite com adaptações Suino.com