A Romênia, país localizado no sudeste da Europa, já registrou 725 casos de peste suína africana, com dez condados afetados. A maioria dos casos foi registrada em pequenas propriedades familiares. No entanto, grandes fazendas nos municípios de Tulcea e Braila também foram afetadas, resultando em 117.700 animais abatidos. A informação é do The Pig Site.

No início de agosto, os país informou que autoridades locais estavam sendo acusadas de não terem feito o suficiente para evitar o surto, com alertas em vigor por mais de um ano. Determinou-se que plantações de milho suspeitas de estarem contaminadas pelo vírus fossem queimadas, deixando os agricultores preocupados, sem compensações pelas perdas. O primeiro caso foi relatado em julho de 2018.

A febre suína africana também tem afetado produtores no continente asiático. Na China, mais de 24.000 suínos foram abatidos em quatro províncias. A China é um dos principais países produtores de suínos e responde por aproximadamente metade da população mundial de suínos, estimado em 500 milhões, segundo dados do Global Meat News.

A FAO teme que, com a distribuição geográfica diversificada da China, a doença ultrapasse as fronteiras dos países vizinhos do sudeste asiático ou da Coreia, onde o comércio e o consumo de suínos também é alto.

Disseminação

O Centro de Emergência da FAO para Doenças Transfronteiriças em Animais (ECTAD) está em comunicação com autoridades chinesas para monitorar a situação e responder à ameaça de maior disseminação. No entanto, a FAO advertiu que uma restrição completa à circulação de produtos de origem suína poderia minar os esforços para combater a doença, pois elevaria os métodos ilegais de transporte.

“Surtos como este são lembretes importantes para todos nós que devemos trabalhar juntos na prevenção e resposta às doenças em animais, porque casos assim não têm fronteiras ”, disse Kundhavi Kadiresan, diretor-geral adjunto da FAO e representante regional para a Ásia e Pacífico.

 

Fonte: Equipe Suino.com