A perspectiva é de mais um dia travado em termos de comercialização envolvendo a soja no mercado brasileiro, diante da sétima queda seguida nos contratos futuros em Chicago. O dólar reage, mas o movimento é insuficiente para trazer o vendedor ao mercado. A diferença é cada vez maior entre as bases de compra e venda. Os preços tendem a cair ainda mais, mesmo que nominalmente.

Os preços caíram forte na quarta-feira nas principais praças do país, diante do comportamento desfavorável dos principais formadores das cotações. Chicago caiu pela sexta vez seguida e busca a casa de US$ 14 por bushel. O dólar chegou a operar abaixo de R$ 5,00.

Com esse quadro, os produtores saíram do mercado e apenas pequenos lotes trocaram de mãos. Foi negociado apenas o suficiente pelos vendedores mais necessitados. As bases estão muito distantes. Em alguns casos, a pedida está R$ 7,00 acima da oferta do comprador.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 161,00 para R$ 157,00. Na região das Missões, a cotação caiu de R$ 160,00 para R$ 156,00. No porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 165,00 para R$ 161,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço despencou de R$ 161,00 para R$ 154,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 165,00 para R$ 160,00.

Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 155,00 para R$ 150,00. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 150,00 para R$ 146,00. Em Rio Verde (GO), a saca caiu de R$ 155,00 para R$ 153,00.

Fonte: Safras