Chicago volta a subir e deve sustentar cotações domésticas da soja

Os preços da soja iniciam a semana sob a perspectiva de firmeza, diante da nova alta dos contratos futuros em Chicago. Já são 10 sessões seguidas de alta, com as cotações atingindo o maior nível em cerca de oito anos. A movimentação deve seguir restrita, com as negociações envolvendo mais vendas antecipadas a partir de junho.

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nas principais praças do país na sexta, ainda de poucos negócios no físico. Os negócios seguem concentrando em operações futuras, a partir de junho.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 178,00 para R$ 179,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 177,00 para R$ 178,00. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 183,00 para R$ 184,00.

Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 175,00 para R$ 176,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 183,00.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 170,00 para R$ 172,00. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 165,00. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 165,00.

Chicago

Os contratos com vencimento em julho operam com alta de 0,59%, cotados a US$ 15,25 por bushel. A oleaginosa sobe pela 10 sessão seguida, sustentada por problemas climáticos no início do plantio da safra norte-americana. O grão opera próximo do melhor patamar em oito anos.

Fonte: Safras