“Um total de 8,15 milhões de toneladas de soja brasileira foram liberados pelas autoridades aduaneiras da China”

As importações chinesas de soja do Brasil em agosto aumentaram significativamente em relação ao mesmo mês do ano passado, à medida que a reconstrução da indústria suína da China impulsionou a demanda por ração. Foi isso que informou a T&F Consultoria Agroeconômica.

“Um total de 8,15 milhões de toneladas de soja brasileira foram liberados pelas autoridades aduaneiras da China, um aumento de quase 22% em relação ao mesmo mês de 2019, segundos dados da Alfândega chinesa dados desta sexta-feira. Mas o volume caiu marginalmente em relação às 8,18 milhões importadas em julho. As maiores importações de soja este ano vieram no contexto de uma recuperação da demanda de ração animal, motivada por um rebanho suíno em expansão, que é 31% maior do que no ano passado”, comenta.

As importações chinesas dos EUA saltaram 166.370 t em agosto, mais de quatro vezes superior do que em julho. “Mas esse número ainda estava bem abaixo dos 1,68 milhões de t importados no mesmo mês do ano passado. O USDA espera que as importações chinesas de soja subam para um novo recorde de 99 milhões de t no ano comercial de 2020/21”, completa.

No mercado de paper do Paranaguá, nenhuma venda de Origem, nem brasileira e nem norte-americana foram registradas, mas muita atividade foi vista. “Não foram registradas vendas de soja para a China nesta sexta-feira, nem do Brasil nem dos EUA. O único movimento maior ocorreu no mercado de Paper de Paranaguá que registrou vendas para março de 2021 a +66H, abril a + 57K, abril/maio a +60/63 K e junho a +70N. OS prêmios estiveram 4 cents mais firmes”, conclui.

Fonte: Agrolink