O Ministério do Transporte da China divulgou uma diretriz para impedir a transmissão da COVID-19 via alimentos importados da cadeia fria no transporte rodoviário e aquático no País.

O ministerio exigiu que todas as empresas, docas e terminais de carga envolvidos na logística da cadeia fria protejam seus funcionários da linha de frente, enfatizando a distribuição de equipamentos de proteção, verificações de temperatura e testes regulares de ácido nucleico.

Medidas mais rigorosas devem ser aplicadas, com a desinfecção regular de equipamentos de transporte para alimentos importados da cadeia fria, incluindo veículos, navios e contêineres, de acordo com o documento.

A norma também exige um sistema de registro de informações para seguir e rastrear pessoas, cargas e veículos de forma mais eficaz.

Mais esforços devem ser colocados no tratamento emergencial, aponta o texto, acrescentando que ações imediatas devem ser tomadas para cortar as rotas de transmissão se qualquer alimento importado ou embalagem testar positivo para coronavírus.

Os riscos de contaminação da COVID-19 através de alimentos importados da cadeia fria estão aumentando na China. No domingo, uma amostra de embalagens de produtos aquáticos congelados importados e uma de carne de porco congelada importada testaram positivo para COVID-19 na Província de Shandong, leste da China, e na Província de Shaanxi, noroeste do país, respectivamente.

Para minimizar os riscos de importação, departamentos governamentais chineses implementaram medidas para fortalecer a prevenção e o controle de epidemia.

O mecanismo conjunto de prevenção e controle contra a COVID-19 do Conselho de Estado revelou um plano para realizar uma gestão completa, de circuito fechado e rastreável de alimentos importados da cadeia fria. A promessa é de realizar a completa desinfecção desses produtos, fazer testes de novo coronavírus nos portos e garantir que todos os alimentos importados da cadeia fria que entrem no mercado sejam rastreáveis.

Além disso, a alfândega chinesa suspendeu a importação de produtos de 99 fabricantes de alimentos da cadeia fria de 20 países que relataram focos de infecções da COVID-19 entre os funcionários, de acordo com a Administração Geral das Alfândegas.

Fonte:  Xinhua (estatal chinesa)