A China deverá importar um volume maior de proteína animal em 2018, principalmente da América do Sul, América do Norte e Europa. Isso ocorre porque mudanças estruturais na pecuária chinesa limitam o crescimento da produção interna, de acordo com relatório recente do Rabobank. A informação sobre o relatório do Rabobank foi divulgada pelo site Undercurrentnews.

“O mercado chinês continuará a ser a chave para o comércio mundial de carnes”, disse o Rabobank no Global Animal Protein Outlook 2018. “Devido ao aumento das importações da China nos últimos anos, muitos exportadores estão se voltando para o país para crescer o comércio”.

O crescimento mais lento da produção de carne suína, bovina e de aves à medida que cresce a demanda do consumidor, levou os importadores chineses buscar carne no exterior. A volatilidade do mercado no gigante setor suinícola da China, em particular, pode ter um grande impacto nos mercados globais.

De 2014 a 2015, o rebanho de suínos da China diminui em 100 milhões de cabeças, de acordo com Rabobank, a maior queda na história do país, devido aos baixos preços. A recuperação subsequente dos preços fez com que as importações aumentassem para mais de 1,6 milhão de toneladas em 2016, de acordo com o International Trade Center.

Ao longo dos últimos dois anos, muitas das pequenas e médias fazendas de produção de suínos da China fecharam desde que o governo implementou uma política ambiental cada vez mais rígida, disse o banco. No primeiro semestre de 2017, por exemplo, 213 mil fazendas foram fechadas, de acordo com o Ministério da Proteção Ambiental da China, com grandes fazendas industriais se expandindo em seu lugar.

Os produtores de carne enfrentam restrições ambientais e de recursos, transformando o país em maior importador mundial de carne congelada.

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Tradução livre equipe Suino.com