A preocupação do Ministério chinês é com a crescente importação dos ingredientes

O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais chinês lançou na última semana algumas recomendações às fábricas que visam diminuir o consumo de farelo de soja e milho, de acordo com informações da TF Agroeconômica.
“Após  demonstrarem  alguma  recuperação  ao  longo  dos  últimos  quinze  dias,  quando  as  cotações  de  farelo  de  soja saíram de patamares de US$ 394,6 para US$ 433,1 na Bolsa de Chicago; e de cerca de 3.249 yuanes para 3.705, os contratos  voltaram  a  ceder,  em  vista  de  um  comunicado  divulgado  na  quarta-feira  (28),  onde  o  Ministério  da Agricultura chinês emitiu recomendações que visam diminuir o consumo de farelo de soja e milho”, comenta.

Em suas diretrizes, o Ministério chinês recomenda o uso de substitutos para os dois produtos, onde cita, por exemplo, o farelo de arroz,  a mandioca, a cevada e sorgo como usos substitutos ao milho. “No caso  do farelo de soja,  estes poderiam ser, segundo o órgão, o farelo de amendoim, farelo de colza, farelo de algodão, farelo de palma, farinha de linhaça, farelo de gergelim, grãos secos de destilaria (DDG’s), ou ainda o farelo de girassol”, completa.

“A preocupação do Ministério chinês é com a crescente importação dos dois ingredientes, que em um intervalo de  dez  anos,  quase  dobraram  de  volume.  Apesar de estes produtos serem, de fato, substitutos às suas principais matérias-primas, agentes do mercado se questionam  sobre  a  viabilidade  de  sua  troca.  Isto  por que tanto em relação à disponibilidade destes, quanto à sua  eficiência,  pode-se  dizer  que  nenhum  dos supracitados seria uma opção completamente viável”, conclui.

Fonte: Agrolink