Apesar da proibição do uso de sangue na alimentação animal, o governo chinês identificou dois lotes de produtos infectados, totalizando quase 74 toneladas. O anúncio foi realizado no dia 25 de dezembro pela China’s General Administration of Customs. A agencia diz ter detectado o vírus da peste suína africana em pós fabricados com sangue suíno por uma empresa sediada em Tianjin, China. A informação foi divulgada pelo site Feed Stuffs.

A matéria-prima que compôs 73,93 toneladas de produtos proteicos contaminados, usados principalmente na alimentação animal, veio de 12 abatedouros em Tianjin. Os produtos foram produzidos pela NP Proteins. Os funcionários da agencia chinesa não disseram para onde o produto foi exportado. A NP Proteins é uma subsidiária da Tianjin Baodi Agri & Tech Co. Ltda., que atua na criação de suínos, produção de carne e bioquímicos.

Em setembro, a China proibiu o uso de restos de alimentos e sangue como matéria-prima na produção de ração, na tentativa de deter a disseminação da doença. Desde o início de agosto, a China já relatou mais de 90 anos de febre suína africana em seu território.

A China’s General Administration of Customs também emitiu um alerta, válido por seis meses, para fortalecer os testes do vírus nas exportações e alertou fazendas de Hong Kong e Macau para intensificarem seus controles sobre as importações de nutrição animal.

Paul Sundberg, diretor executivo do Swine Health Information Center, disse que “não deveria ser surpresa que o material genético da febre suína africana tenha sido encontrado. A doença é endêmica na China. Sempre haverá o vírus através de animais infectados. Alguns desses suínos são virêmicos. O vírus estará no sangue coletado desses animais. A verdadeira questão é se o vírus é infeccioso”.

Equipe Suino.com

Leia a notícia original