Número de animais despencou com o surto de peste suína africana ocorrido em 2018

O número de suínos nas fazendas da China cresceu 24% no intervalo de 12 meses encerrado em maio e, com isso, já está quase totalmente recuperado das perdas causadas pelo surto de peste suína africana ocorrido em 2018. Xin Guochang, um oficial no departamento de pecuária do Ministério da Agricultura chinês, divulgou a informação em uma entrevista à televisão estatal.

A doença ressurgiu na China no início deste ano, mas, agora, o número de animais já está próximo do normal para essa época do ano, afirmou Xin Guochang. Cerca de 3,5 milhões de porcas reprodutoras de baixa produtividade foram abatidas nos primeiros cinco meses do ano, disse ele, o que deve ajudar a melhorar a fertilidade do rebanho.

Neste ano, com a demanda fraca e a reconstrução dos rebanhos nas fazendas, os preços da carne suína no mercado doméstico chinês caíram quase pela metade. Cerca de 10% dos produtores de suínos chineses tiveram prejuízos em maio, disse Xin Guochang. Sob esse cenário, as importações chinesas de carne suína ficaram em níveis reduzidos.

Em maio, o número de porcas reprodutoras de baixa produtividade destinadas ao abate correspondeu a 12% do rebanho total no país. No fim de 2020, a parcela foi de 22%

Fonte: Suinocultura Industrial/Valor Econômico