As commodities estão particularmente expostas à crescente expansão do comércio entre as maiores economias do mundo. Neste cenário, a China estuda o impacto potencial de medidas comerciais a serem impostas à soja importada dos Estados Unidos, avaliadas em 2017 em US$ 13,9 bilhões, de acordo com especialistas. A informação é do Farm Delta Press.

Desde janeiro, o governo da China vem estudando medidas anti-dumping e anti-subsídios. O ministério do comércio chinês realizou uma reunião no dia 6 de fevereiro, mas nenhuma conclusão foi alcançada, informaram fontes oficiais. O Conselho de Exportação de Soja dos Estados Unidos não foi convidado para a reunião convocada pelo ministério com representantes das indústrias de importação e processamento da China.

O ministério vem pesquisando as implicações para a China e a indústria chinesa se houver restrição à soja dos Estados Unidos. Em 4 de fevereiro, a China já havia iniciado uma investigação anti-subvenções e anti-dumping sobre o sorgo dos Estados Unidos, menos de duas semanas depois que o presidente dos norte-americano, Donald Trump, impôs tarifas sobre painéis solares e máquinas de lavar importados.

As importações chinesas de soja alcançaram recordes, devido à expansão da pecuária em larga escala e o aumento do consumo de farelo de soja. Enquanto os Estados Unidos consideram a China como o maior mercado para a sua soja, em 2017 o país asiático comprou uma maior quantidade de oleaginosas do Brasil.

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Tradução livre equipe Suino.com