O ingresso da China na Organização Mundial do Comércio (OMC) já começa a trazer resultados concretos para o Brasil. A China comprometeu-se a reduzir as alíquotas de importação de 34 itens de produtos que o Brasil vende no mercado chinês e a acabar com a quota de importação de outros produtos. Há casos, como o de óleo de soja, em que o imposto de importação vai cair de 74,14% para 9%, até 2005, de acordo com estudo da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A redução tarifária para alguns produtos será imediata.
Com a redução das tarifas, os produtos brasileiros ganham maior competitividade no mercado chinês e as exportações para a China podem crescer ainda mais. No ano passado, o crescimento foi de 75,3%. De acordo com o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, que prepara uma missão empresarial à China e à Índia, o potencial de crescimento das exportações brasileiras para a China é muito grande.
O estudo da Secretaria de Comércio Exterior revela que, até 2004, as tarifas cobradas pela China sobre as exportações brasileiras de carne bovina serão reduzidas de 31,8% para 12%, as de carnes e miúdos de aves cairão de 16% para 10%.
Haverá redução de 15% para 8% no imposto cobrado sobre as exportações brasileiras de café não torrado, de 36,8% para 17% nos concentrados de café, de 11% para 5% no papel e cartão, mesmo percentual a ser cobrado nas exportações de elevadores.
Até 2005, acabarão as quotas impostas pela China às importações de óleos e açúcares do Brasil. O compromisso de redução tarifária e de extinção das quotas foi firmado durante o processo de ingresso do país na OMC.

Fonte: Imprensa suino.com