Asiáticos anunciaram medidas de apoio à indústria e pode liberar mais cultivos de OGMs

De acordo com a Consultoria AgResource Brasil, o rebanho suíno da China pode voltar aos níveis registrados no final do ano de 2017 dentro de quatro meses, já no próximo mês de junho de 2021. Conforme os analistas de mercado, isso permitiria que o suprimento de carne suína da China volte ao normal na última metade deste ano.

“É o que anunciou hoje o ministro da Agricultura da China, Tang Renjian. O aumento no número de suínos levaria à aceleração das importações de soja e milho. A China também anunciou que aumentará o apoio à indústria nacional de sementes à medida que tenta dar mais ênfase à segurança alimentar. Essa decisão pode pressionar o país a permitir o uso de sementes OGM (geneticamente modificadas) em 2022”, aponta a Consultoria AgResource Brasil.

Mercado aquecido

Ainda de acordo com os analistas da AgResource Brasil, os contratos futuros da soja e do milho na Bolsa de Cereais de Chicago (CBOT) fecharam em alta nesta segunda-feira (22 de Fevereiro). “O vencimento da oleaginosa para novembro de 2021 rompeu a resistência de US$ 12 (por bushel) pela primeira vez desde 2014”, destacam eles.

“A demanda por soja ainda precisa de maior racionamento enquanto a colheita brasileira continua atrasada. Vale lembrar que os estoques dos produtores norte-americanos estão quase vazios e não há nada para vender. Não só as dificuldades no progresso da colheita brasileira apresentam um problema na capacidade de oferta, como também a produtividade e a qualidade da soja colhida no Paraná, que não apresentam seu melhor desempenho”, conclui a AgResource Brasil.

Fonte: Agrolink