Após o Estado do Piauí decretar estado de emergência zoossanitária ao registrar o primeiro caso de Peste Suína Clássica – PSC, que ocasionou a morte de sete leitões menores de três meses, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc adotou medidas específicas de controle e vigilância sanitária. A confirmação do caso no Estado do Piauí foi divulgada em nota técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa.

Santa Catarina obteve a Certificação da Organização Mundial de Saúde Animal – OIE como Zona Livre de Peste Suína Clássica em maio de 2015, conquista que confirma a excelência do nosso Estado e a importância do trabalho da Cidasc no que se refere à defesa sanitária agropecuária no Estado.

No cumprimento de sua missão, a Cidasc trabalha diariamente para preservar o status sanitário e assegurar que o vírus não atinja o plantel do nosso estado e consequentemente provoque prejuízos econômicos ao setor. Profissionais da Companhia realizam anualmente simulado de emergência em suínos, reuniões com técnicos da agroindústria, eventos de educação sanitária com produtores rurais, além do fortalecimento das barreiras sanitárias, com controle do trânsito animal, produtos e subprodutos de origem animal.

Para a coordenadora estadual do Programa de Sanidade Suídea da Cidasc, Sabrina Tavares, a sanidade do plantel de suínos é de extrema importância econômica para o Estado de Santa Catarina. “Diante dessa importância econômica, a Cidasc, com o intuito de controlar e ou maximizar ganhos econômicos fomentado pela produção de suínos, bem como de mitigar os riscos de transmissão de doenças relevantes para o setor produtivo suínocola e para a saúde da população, executa a proteção do rebanho catarinense baseada nas diretrizes estabelecidas pela OIE e determinadas pelo Mapa, através do Departamento de Saúde Animal”, destaca Sabrina.

Peste Suína Clássica
A Peste Suína Clássica é uma doença transmissível por um vírus que atinge suínos e javalis e o contágio entre os animais pode ser muito rápido, além de não ter cura.

A transmissão da doença se dá através do contato com a saliva ou secreção de animais doentes, consumo de ração ou água contaminadas, por pessoas pelo contato com animais doentes e contaminação em caminhões que realizaram o transporte de animais doentes.

Alguns dos sintomas percebidos pelo suinocultor são: a diminuição do apetite, febre acima de 40ºC, andar cambaleante, manchas avermelhadas pelo corpo, principalmente atrás das orelhas, entre as pernas e na papada, abortos, mortes de recém nascidos e fetos mumificados e fêmeas com muita repetição de cio.

Prevenção
Para prevenir a PSC é importante adquirir matrizes e reprodutores apenas com certificação de que o animal não possui nenhuma doença, evitar a entrada de pessoas estranhas na propriedade, ter cuidado no transporte de animais, sempre utilizando a Guia de Trânsito Animal – GTA e usando caminhões desinfetados. Além disso, é proibido dar restos de comida aos suínos, pois é uma fonte de contaminação aos animais.

Em caso de sintomas ou dúvidas, procure a Cidasc através dos Escritórios Municipais ou Departamentos Regionais.

Fonte: Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc)