Quem é do campo sabe muito bem que os defensivos agrícolas são avanços tecnológicos. São fruto da pesquisa agronômica que além do desenvolvimento das tecnologias se preocupa em formas de manejo consciente, para que tanto o agricultor que aplica, quanto o consumidor final não sofram danos.

A parceria da cooperativa com a pesquisa é mais um diferencial que garante aos produtores rurais o conhecimento necessário para o manejo adequado nas lavouras. No caso da Coamo, a preocupação é tanta que a cooperativa desde a sua fundação conta com um laboratório a céu aberto próprio: a Fazenda Experimental, para validar as tecnologias e capacitar agrônomos e cooperados para o correto manejo.

Exemplos 

Com esse cenário, os mais de 28 mil cooperados da Coamo são exemplos em manejo consciente, devolução das embalagens vazias de defensivos e uso de equipamentos de proteção individual e coletiva. São práticas que tornam o agricultor um profissional responsável economicamente, ambiental e social.

Doraci Teresinha Kunz Pavelegini, de Mangueirinha (Sudoeste do Paraná), é cooperada da Coamo e exemplo quando o assunto é a realização de boas práticas de produção. “Utilizamos os defensivos agrícolas de acordo com a recomendação técnica que recebemos da Coamo, uma cooperativa preocupada com o manejo correto. Agimos de acordo com essas orientações, visando, além da preservação do meio ambiente, que é o maior bem que temos, a redução de custos.”

Ferramenta de apoio 

A aplicação consciente de defensivos agrícolas, para Dona Dorinha, como é conhecida, é uma ferramenta de apoio ao agricultor. “Nós que somos do campo queremos produzir, mas também cuidamos do meio ambiente que deixaremos para a geração futura. Além disso, o alimento que entregamos é para nosso consumo. Por isso, quando manejamos corretamente, estamos preservando a natureza e entregando alimentos saudáveis”, explica a cooperada.

Ela ainda destaca que sem o uso de defensivos seria impossível produzir. “Com todo respeito àqueles que defendem o não uso deles, mas sabemos que seria impossível produzir alimentos e suprir a demanda mundial sem essa ferramenta. Como sustentaríamos toda a população? ”, ressalta a agricultora.

Aprimoramento 

Sempre presente em eventos técnicos da Coamo, dona Dorinha, ainda busca constantemente o aprimoramento de sua equipe. “Como fazemos parte da Coamo, uma cooperativa muito preocupada com o nosso desenvolvimento, sempre tem eventos para que possamos aprimorar as técnicas de produção. Toda as vezes que tem um treinamento nosso funcionário participa. Já estamos inscritos no próximo curso sobre Manejo Integrado de Pragas, mais uma forma de se manejar e reduzir o uso de defensivos.”

Outro cooperado que não abre mão de uma produção sustentável de alimentos é Ivo Gondolo, de Ipuaçu (Oeste de Santa Catarina). Ele segue as orientações técnicas da Coamo à risca. “A agricultura exige conhecimento para o momento certo para aplicação dos defensivos agrícolas. Para cada situação existe um produto e a quantidade ideal para se aplicar. Seguindo esses parâmetros não existe risco a nossa saúde e nem a do consumidor”.

Conferência 

No começo do dia, o cooperado confere cada bico da máquina de pulverização, avalia a vazão e limpa os filtros de cada tanque. São cuidados necessários para que a aplicação seja efetiva. “O objetivo é colocar a quantidade exata de agroquímicos, sem desperdício ou excesso. A aplicação precisa ser realizada de forma eficiente.”

Quanto ao aumento da produção, o cooperado destaca que é possível, e sem descuidar do manejo consciente. “Ano a ano, novas variedades surgem no mercado, permitindo o incremento da produção de uma forma sustentável. Basta se planejar e seguir o que o agrônomo nos recomenda. Por isso, não abro mão de participar nos eventos técnicos da cooperativa e de ouvir atentamente aquilo que o técnico repassa nas visitas a nossa propriedade”, destaca.

Orgulhoso por ser um produtor de alimentos, ‘seo’ Ivo salienta que o homem do campo é o primeiro a defender o meio ambiente. “É claro que aplicamos defensivos agrícolas, mas sempre seguindo as normas e padrões exigidos e com a orientação do agrônomo da Coamo. Isso prova que fazemos o uso moderado, pois além de garantir um alimento seguro, reduz os custos de produção.”

Análise crítica e ponderada 

O pesquisador da Embrapa, Dionísio Gazziero, é defensor de uma análise crítica e ponderada sobre agrotóxicos. “Sabemos que qualquer produto químico deve ser utilizado com muita cautela. Por isso insistimos no uso adequado desses produtos. Se utilizarmos corretamente, evitaremos ao máximo qualquer tipo de problema. Mas, a forma como se coloca a discussão parece que tudo que acontece de ruim no mundo é devido ao agrotóxico. Isso não é bem assim, a moeda tem dois lados e precisamos olhar cada lado para ver o que está acontecendo.”

Gazziero explica que o Brasil por se tratar de um país tropical precisa de defensivos agrícolas para produzir alimentos. “Precisamos desses produtos para manter a agricultura no país. Por outro lado, precisamos ter muito cuidado e a maioria dos agricultores utilizam de forma consciente”, explica.

 

Fonte: Imprensa Coamo