As notícias de casos de febre suína africana confirmados na Ásia e Europa acenderam o alerta para os produtores de carne suína norte-americanos revisar as práticas de biossegurança, a fim de evitar a disseminação da doença. A informação foi divulgada nesta semana pelo site National Hog Farmer.

A doença vem sendo identificada desde o mês de agosto em vários locais da China, distantes centenas de quilômetros. O fato desafia os pesquisadores sobre como a doença se espalha de uma área para outra, afirmou a veterinária da Universidade de Missouri, Corinne Bromfield.

Esta é a primeira vez que a febre suína africana aparece no leste da Ásia, levantando preocupações sobre o impacto na indústria global de suínos. As Nações Unidas realizaram, no dia 05 de setembro, reunião de emergência com especialistas para discutir formas de deter a disseminação desta enfermidade fatal.

Os efeitos devastadores da febre suína africana incluem febre alta, anorexia, diarreia, aborto, hemorragias na pele e morte. Grupos de suínos se amontoam e tremem juntos, respiram anormalmente e tossem. Os animais geralmente morrem dentro de uma semana após a infecção. As autoridades dos Estados Unidos orientam os produtores que comuniquem imediatamente casos de alta morbidade ou mortalidade, descoloração da pele ou outros sinais da doença em seu rebanho, diz Bromfield.

A doença se espalha rapidamente de um animal para outro através das secreções, objetos contaminados e carrapatos. Ainda não existe nenhuma vacina para controlar a doença. O abate continua a ser a única opção de controle.

O vírus da febre suína africana pode contaminar os produtos suínos e permanecer na carne por muito tempo. Porém, não infecta os seres humanos que a consomem carne contamina, diz Bromfield. “Neste momento, não temos registro da doença nos Estados Unidos. No entanto, se vier pra cá, a detecção rápida é a nossa melhor chance de erradicar a doença”, diz Bromfield.

Equipe Suino.com

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