Artigo publicado no site Agriculture.com analisou o andamento das lavouras na América do Sul e como isso pode afetar as cotações norte-americanas. Conforme o texto do articulista Ray Grabanski, publicado no dia 9 de janeiro, o Brasil tem a receita para boas safras.

Ele lembrou que esta é a época do ano em que o clima sul-americano é extremamente importante para definir os rendimentos potenciais das culturas. Até agora, o clima do Brasil tem sido mais ameno que o padrão, com precipitações dentro do normal. “Então, essa é uma receita para uma safra acima da média nesse país”, disse.

Na Argentina, a história é diferente, com excesso de chuva em algumas áreas e secas em outras. “Se esse padrão climático continuar, é provável que resulte uma safra acima da média para o Brasil e abaixo da média para a Argentina em 2018”, avalia.

Para o mercado, essas informações não representam muito, pelo menos até o início da primavera no Hemisfério Norte. Até lá, os preços devem continuar mantendo os baixos níveis. A possibilidade de uma colheita abaixo do esperado na Argentina, representa uma esperança para os produtores norte-americanos.

Os preços baixos em todo o mundo para quase todas as commodities, refletem em incentivos menores para o cultivo. Se o clima adverso atingir as culturas, isso também poderia ter um impacto maior.

As exportações norte-americanas de grãos parecem ter diminuído, e isso ainda pode afetar os preços. “Nós simplesmente não temos o mesmo espaço nos mercados de exportação, já que a América do Sul ainda está tentando se livrar de sua gigante safra do ano passado”, disse. Isso concorre diretamente com as exportações de soja e milho dos EUA.

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Tradução livre equipe Suino.com