O Brasil vive um excelente momento no agronegócio. Está diante de uma super safra de grãos, principalmente de soja, o que alçou o país à posição de líder global da produção desta commodittie. As previsões para a safra 2020/2021, que se iniciaram em setembro, são extremamente positivas. Dados da USDA preveem que o país produza 131 milhões de toneladas de soja e 107 milhões de toneladas de milho, superando a grande marca da safra 2019/2020 (ante 124,8 milhões de toneladas de soja, por exemplo, da safra 2019/2020). É um momento muito animador e vários agricultores pensam em expandir suas áreas de cultivo, principalmente de soja.

Entretanto não podemos deixar de lado a crise sanitária que vivemos e as questões político econômicas que influenciam na oscilação das taxas de juros, nos impostos e variação cambial. O agronegócio é direcionado pelo dólar de ponta a ponta: desde a compra de insumos e, ao final, nas negociações e venda das commodities. Neste momento positivo, é essencial que o agricultor foque em se tornar melhor e mais eficiente em produtividade e gestão e não apenas pensem em se tornar “maior”. Este é um excelente momento para organizar processos, pagar dívidas anteriores e reorganizar a casa.

A tecnologia torna-se imprescindível neste contexto. É uma decisão crucial para que se tenha a eficiência em gestão e se busque a melhoria continua de performance, não apenas em desenvolvimento de cultivos, mas dos negócios. Com a adoção de tecnologias de gestão de campo o agricultor consegue ter o controle dos gastos de insumos, de máquinas e mãos de obra. Consegue também, através da integração destas informações em um sistema de gestão, avaliar não só a performance de custos de produção, mas acompanhar as tendências de produtividade, de preços de vendas, de gestão de contratos de grãos e assim por diante. Além disso, permite ao agricultor fazer gestão de forma organizada e eficiente, em tempo real e na palma de sua mão, de maneira que ele possa controlar todas as informações da sua lavoura e tomar as decisões certas, no momento certo.

Entre os principais benefícios do uso de tecnologia para o campo estão: organização dos processos agrícolas (e das empresas), diminuição do desperdício, controle das operações, redução de custos, identificação de desvios e problemas (incluindo o ataque de pragas e doenças), decisões corretivas e/ou preventivas tomadas em empo real, monitoramento de todos os processos e operações agrícolas (controle de mão de obra e máquinas, aplicação de insumos e fertilizantes, entre outros.

Existem soluções específicas para cada necessidade de gestão no agronegócio:

ERP (Enterprise Resource Planning)

Ajuda a estruturar e descentralizar processos, coletar e integrar dados, fazer a gestão do negócio através de uma solução especialista, eficiente e segura. Tudo em conformidade com a legislação brasileira.

HCM (Human Capital Management)

Garante ganho de tempo, redução de custos e dá autonomia à equipe. Através da solução, você também é possível antecipar tendências utilizando análise de dados para criar a melhor estratégia para o desenvolvimento da equipe.

CRM (Customer Relationship Management)

Permite gerenciar de forma fácil e ágil o ciclo de vida de clientes, da prospecção ao pós-vendas.

WMS (Warehouse Management System)

Aumenta a eficiência e produtividade da gestão de armazéns. Do recebimento à expedição dos produtos, é possível reduzir custos, mapear produtos de risco, otimizar processos e evitar desvios de mercadoria.

TMS (Transport Management System)

Monitora a frota em tempo real, reduz o consumo de gasolina e aumenta a vida útil dos pneus através do planejamento de entregas. A solução possibilita a automação de negociações de fretes, emissão de CT-es e análises de rentabilidade.

Acesso e Segurança

Gerencia a entrada e saída de pessoas na empresa ou fazenda, através de credenciais com diferentes permissões. Ajuda a reduzir custos com horas extras indevidas e controla a ronda de vigilantes.

Performance Corporativa

Potencializa os resultados através de uma solução completa para coleta de dados.

Por Cíntia Leitão de Souza , Head do Segmento de Agronegócio da Senior Sistemas