Muita chuva no Brasil deve atrasar ainda mais a colheita

Os mercados de grãos e oleaginosas da Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam mais altos nessa terça-feira (16) com a “compra generalizada de commodities”, de acordo com Terry Reilly, da Futures International. Influenciaram nesse movimento uma onda de frio em toda a região de culturas dos Estados Unidos, bem como os atrasos nos embarques de soja no Brasil devido à colheita mais lenta que o normal e os velhos problemas logísticos.

“Enquanto isso, espera-se que a Argentina não veja chuva suficiente ao longo da próxima semana, à medida que sua safra de soja se desenvolve, enquanto muita chuva no Brasil deve atrasar ainda mais a colheita”, aponta a equipe de analistas da Consultoria TF Agroeconômica. Os contratos futuros de CBOT para entrega em abril subiram 2,7%, para 46,64 ct/lb por 1300 horário do leste, enquanto o contrato de março corretor bem através do nível de 47 ct/lb, como o contrato atingiu um novo sete anos.

Óleo de soja

A NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA) reportou um recorde de esmagamento de soja dos EUA de 184,65 milhões de bushels para janeiro e seu segundo maior volume mensal de todos os tempos e superando as expectativas de 183,2 milhões de bushels (5,02 MT).

“Os estoques de óleo de soja subiram para o nível mais alto de oito meses após a queda quase recorde em pouco menos de 1,8 bilhão de libras até o final de janeiro, contra as expectativas de 1,76 bilhão de libras”, comenta a TF Agroeconômica. “A atividade nos mercados argentino e brasileiro de soja foi ausente devido aos feriados locais. O valor para o embarque de abril na Argentina foi indicado em 0,50 ct/lb nos futuros de maio, equivalente a US$ 1.042,25/t FOB FOB Up River”, concluem os analistas.

Fonte: Agrolink com adaptações Suino.com