Acompanhei atentamente a posse da diretoria da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. A presença de lideranças políticas, rurais e urbanas é exatamente o que os novos tempos exigem.

Frases usadas como “Não é a economia brasileira que ajuda o agronegócio, é o agronegócio que ajuda a economia do Brasil”. “O Brasil não perde a oportunidade de perder a oportunidade”, tudo com a linha das mudanças, as necessárias Reformas, como da previdência. Tema muito bem aproveitado por Michel Temer que repetiu a frase usada por Nizan Guanaes em outra oportunidade: “Aproveita a sua impopularidade para fazer o que o Brasil precisa”.

Assim estamos esperando, mas o andar da carruagem não está na velocidade que precisamos. A marca Brasil deve romper fronteiras com pensamento grande como quer o super publicitário Nizan, que tentando liderar esta nova batalha que vem no mesmo tom que abordamos por aqui no #ConexãoRuralUrbano. Mas ele vai na linha de um marketing de proporções nucleares já falando em espaço durante o Super Bowl, a grande final da liga de futebol americano, nos Estados Unidos, onde um comercial de 30 segundos chega custar $ 4 milhões de dólares.

Concordo que o Brasil tem que pensar grande, neste lado internacional e também no lado doméstico, para juntar agricultura familiar com agricultura comercial, todos brasileiros. Uma grande batalha pela valorização do que sabemos fazer de melhor que é produzir. No campo doméstico, a presença de Maurício de Souza com a Turma da Mônica, nada melhor do que nos conectarmos com a ingenuidade de Chico Bento, nos aproximarmos da cidade com toda tecnologia que hoje está disponível também nas lavouras e na pecuária do Brasil.

*Marcelo Lara é jornalista, com 25 anos de experiência em agronegócio, e colunista do suino.com