Em Santa Catarina os preços subiram no porto

De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, no Rio Grande do Sul, os preços do milho continuam firmes no interior e a exportação é fator de alta. “Os preços do milho seguem aquecidos, com negócios continuando a acontecer entre R$ 52,00 a R$ 53,00 em praticamente todas as praças do estado, com entrega setembro e pagamento em 25/09. Acreditamos que, muito provavelmente a pressão de compra se mantenha ao menos até a segunda quinzena de agosto, podendo continuar em alta em função da melhora no ritmo e na programação futura das exportações, que indicam boa melhora”, comenta.

Em Santa Catarina os preços subiram no porto, mas não superam os preços pagos no interior. “Ofertas pontuais dentro do estado na casa de R$ 52,50 no Alto Vale do Itajaí, R$ 53,00 em Campos Novos, R$ 55,00 em Canoinhas e Chapecó, Joaçaba e Mafra. Os preços para o produtor se mantiveram em R$ 45,00/saca no Alto Vale do Itajaí, R$ 47,00 em Canoinhas e Chapecó, R$ 45,00 em Concórdia e Joaçaba, R$ 47,00 em Pinhalzinho e R$ 45,50 em Mafra”, completa.

No Paraná, os negócios começaram no mesmo nível em que tinham terminado a semana anterior. “No mercado de balcão os produtores paranaenses recebem entre R$ 43,50 e R$ 51,00/saca, como mostra nossa tabela 1, acima. Continua a disputa entre armazéns de cooperativas e cerealistas para ver quem consegue atrair as entregas de milho do agricultor. Já no mercado de lotes, os negócios foram um pouco mais movimentados, com preços ao redor de R$ 50,00 FOB”, informa.

No Centro-Oeste, o mercado se encontra com grande demanda para exportação e preços firmes. “No Mato Grosso do Sul o Relatório Granos registrou que já foram comercializados 53,25% das 10,88 milhões de toneladas produzidas no estado para a Safrinha de 2020, das quais foram colhidas apenas 3,8%”, conclui.

Fonte: Agrolink