Representantes da Frísia Cooperativa Agroindustrial estiveram no Tocantins, junto a pesquisadores da Fundação ABC, para visitar os campos experimentais da cooperativa. Ao todo, foram mais de 1.100 quilômetros rodados durante os dias 11 e 14 de março. Desde 2016, com a instalação de seu entreposto no município de Paraíso do Tocantins, a Frísia atende os cooperados da região.

Fertilidade do solo – O objetivo da ação foi averiguar o status dos estudos de fertilidade de solo e variedades de soja conduzidos no estado. Além dos seis pesquisadores da Fundação ABC, participaram também o superintendente da Frísia, Emerson Moura; o gerente agrícola da cooperativa, Mario Dykstra; o coordenador técnico agrícola Angelo Marcio Vieira; o engenheiro agrônomo Rafael Nadal; e a coordenadora da unidade Frísia no Tocantins, Érica Lima.

Potencial – “Vemos no Tocantins um grande potencial de crescimento para a cooperativa e para nossos cooperados expandirem seus negócios. Investimos em uma unidade, a princípio, para o recebimento de grãos, e hoje temos uma estrutura bem completa em termos de agricultura e assistência técnica”, afirma Moura.

Melhora significativa – “Percebemos uma melhora significativa das condições da lavoura. Somados às boas condições climáticas e à dedicação dos cooperados, os resultados se devem ao acompanhamento da assistência técnica da Frísia, que possui o suporte dos pesquisadores da FABC, ao longo desta safra. Os produtores se mostraram bastante satisfeitos com a qualidade e a seriedade dos serviços prestados pela cooperativa”, avalia Mario Dykstra.

Segundo ano – Este é o segundo ano consecutivo que a cooperativa testa variedades de soja e a primeira vez que realiza o estudo de fertilidade de solo voltados para a região. Também são realizados trabalhos com avaliação de potencial produtivo de híbridos de milho. Outras linhas de pesquisa já estão sendo estudadas para implementação na próxima safra. “O maior desafio da região é a carência de estudos realizados dentro do próprio Tocantins. O trabalho realizado pela Frísia traz segurança e mais conhecimento para os produtores locais”, salienta Angelo Marcio.

Realidade dos cooperados – Para Érica Lima, “os estudos de campo possibilitam vivenciar a realidade do cooperados do Estado e permitem que, junto com a cooperativa, busquem alternativas para melhorar a produtividade e, por consequência, a rentabilidade da região”, afirma.

Seleção – Para a realização dos estudos, foram selecionados cooperados das regiões de Aparecida do Rio Negro, Nova Rosalândia, Dois Irmãos e Marianópolis, abrangendo diversos tipos de solo. Os produtores selecionados disponibilizaram áreas de um a dois hectares, nas quais os testes foram feitos em etapas com quatro repetições. A apresentação dos resultados está prevista para acontecer entre maio e junho de 2018.

Atuação – Pedro Henrique Rabito, que produz soja, milho e milheto há dois anos na região, afirma que a atuação da Frísia no Tocantins tem sido cada vez melhor: “Acredito muito no trabalho da cooperativa. Está no caminho certo”. Acompanhando o desenvolvimento desde o início do projeto, Rabito está na terceira safra – a primeira que contou com insumos da Frísia. Em 2015, com 200 hectares, a produção fechou em 42 sacas. No ano seguinte, já com uma área de 580 hectares, os resultados foram de 54 sacas. Agora, com 750 hectares, a expectativa é que a produção gire entre 60 e 65 sacas.

Expansão – “Verificamos uma possibilidade de expansão dos negócios. No Sul, o crescimento está limitado, muito estagnado, pela impossibilidade de aumentar as áreas de produção. É muito custoso”, afirma o cooperado, que sente a diferença na confiabilidade da entrega de insumos e na facilidade de escoamento da produção – procedimentos feitos com a cooperativa. Para os próximos anos, o plano é continuar crescendo, contando com o suporte cada vez mais bem preparado da Frísia.

 

Fonte e foto: Imprensa Frísia