Sabendo que o setor do agro integra atividades essenciais durante este período de quarentena devido à pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), sendo o transporte um dos mais demandados, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) desenvolveu um material com orientações que visam mitigar os riscos de exposição enfrentados pelos trabalhadores dessa área.

O material conta com instruções tanto para os colaboradores quanto para as empresas  que lidam diariamente com o transporte de funcionários e foi elaborado com base em informações geradas pela Associação Internacional de Transporte Público (UITP) e Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

O transporte, requer ações contínuas de prevenção e redução de riscos de contágio, seja para proporcionar segurança aos colaboradores, bem como para realizar corretamente o abastecimento de alimentos, produtos veterinários e o fornecimento de ração nas granjas. Com isso, a realização da limpeza e desinfecção dos veículos de transporte, deve ser realizada com maior frequência, e pelo menos a cada viagem ou turno que passa. Além disso, é importante seguir as orientações da unidade de produção, do Ministério da Saúde e das autoridades responsáveis pela área.

Também é importante evitar aglomerações nesses espaços, mantendo distância. E, caso o funcionário apresente sintomas de gripe, febre, sensação de falta de ar ou doenças similares (COVID-19), deve comunicar imediatamente o responsável pela unidade produtiva, e não embarcar no transporte coletivo, visando a sua proteção, e a dos demais que realizam o deslocamento diário.

“Enfrentar uma pandemia requer responsabilidade compartilhadas, e portanto estamos reforçando ações que visam a manutenção do bem-estar e da saúde única, tanto para as pessoas envolvidas, quanto para a biosseguridade das unidades produtivas.  Sendo assim, este material traz orientações durante o transporte para reduzir o risco de contágio e de transmissão do novo vírus causador da COVID-19, que pode se dar em sua maioria pelo contato entre as pessoas, por meio de pequenas partículas (gotículas e aerossóis) expelidas pela boca ou nariz (tosse ou espirro) do portador. Estas partículas podem se manter viáveis nas superfícies ou em suspensão no ar, principalmente em ambientes fechados ou com pouca ventilação, podendo espalhar o vírus e aumentar o risco de infecção. Portanto, utilizar máscaras durante a viagem em transporte coletivo, lavar e desinfetar constantemente o interior do veículo, reduzir o número de pessoas por viagem e manter afastados os possíveis funcionários com sinais suspeitos da doença, é  fundamental para proteger contra a infecção”, apontou a diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke.

Segundo o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, é fundamental investir em ações educativas e que chamem atenção para a mudança de hábitos, pois neste momento a colaboração de todos é essencial. “O que podemos fazer é diminuir os riscos para evitar o contágio e disseminação da doença e a união de toda a cadeia no esforço de proteger as pessoas e garantir a continuidade do funcionamento do setor pode salvar vidas. A produção de alimentos não pode parar e por isso, precisamos aumentar os nossos cuidados para manter a saúde dos nossos colaboradores e a segurança alimentar.

Fonte: ABCS