O aquecimento do agronegócio este ano, com alta de acumulada 6,75%, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada ( Cepea ) , causa impactos positivos no setor de transporte. Este aquecimento contribuiu para o aumento de 66% da produção diária da Volare, marca de micro-ônibus da Marcopolo, que passou de 12 para 20 unidades por dia.

“Avicultura, suinocultura, cafeicultura, cana-de-açúcar e extração de madeira para produção de celulose são os principais segmentos que impulsionaram a demanda por veículos, principalmente nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste”, relata Sidnei Vargas, gerente nacional de Mercado Interno da Volare.

“Como os micro-ônibus passaram a substituir vans, por apresentarem maior capacidade de lugares e maior distanciamento entre os passageiros, de acordo com as recomendações sanitárias, as encomendas aumentaram após o início da pandemia de Covid-19 e, portanto, nos levou a elevar a produção”, acrescenta.

No caso do agronegócio, a marca comercializa veículos tanto para o serviço de fretamento de profissionais para as fazendas quanto para transportá-los às fábricas de abate. “Os modelos Attack 8 Rural e Attack 9 Rural, customizados para as atividades de apanha de aves, são homologados para atender empresas em todo o país”, afirma Vargas.

Este ano, a empresa paulista Azul Locadora adquiriu cinco veículos para apanha de aves, para atender a um cliente local.

“A demanda por transporte cresceu durante a pandemia de Covid-19 e foi necessário dobrar a frota de micro-ônibus para respeitar as regras de distanciamento social. Além disso, com as empresas cada vez mais preocupadas em transportar seus funcionários com segurança, ganhamos mais contratos, sobretudo nas Regiões Sul e Sudeste”, explica Bruno Sylvestre, proprietário da Azul Locadora.

Já em setembro, a Volare entregou o primeiro micro-ônibus equipado com a plataforma BioSafe, com inovações de biossegurança para evitar a contaminação por vírus (incluindo o novo coronavírus) e bactérias, no Sul do país, para a multinacional WestRock, que atua no setor florestal. O veículo faz o transporte de funcionários da empresa em Santa Catarina, por meio da empresa de fretamento Vida Amiga.

“Os setores de agro e de mineração, juntos, são responsáveis por cerca de 20% das nossas vendas”, diz o executivo da Volare.

A marca é líder no setor de micro-ônibus e atua em 35 países na América Latina, Oriente Médio e África. A Volare faturou R? 634,238 milhões em 2019, somadas as vendas nos mercados externo e interno.

Fonte: Assessoria de Imprensa