Com o início da última etapa do processo produtivo do milho safrinha se iniciando, alguns cuidados para a adoção de técnicas para diminuição de perdas na hora da colheita são de total importância.

Segundo o engenheiro agrônomo da Copagril, Diego Augusto Storch, da Unidade Rondon, a regulagem da máquina e a velocidade da operação são os fatores que mais impactam em perdas durante a colheita. “Por isso, é importante adequar a velocidade da colheita com a capacidade de processamento da máquina, pois velocidade acima da ideal acarreta em perda com milho ainda no sabugo e também grãos de milho soltos em meio à palhada, que não são separados durante o processo”, explica.

Manejo 

Além disso, o manejo da cultura durante o ciclo, como aplicação de herbicidas, inseticidas e fungicidas, favorece o estabelecimento e o desenvolvimento das plantas, aumentando o rendimento e diminuindo perdas durante a colheita. Outro fator importante a ser respeitado é a umidade do grão na hora da colheita, que deve ficar entre 18 e 20%.

No início da operação da colheita, é de vital importância fazer uma amostragem na área colhida e contabilizar as perdas. O limite tolerável de perda após a amostragem é de no máximo de 1,5 saca por hectare. Valores superiores a este são considerados prejuízos.

Planejamento 

O associado da Copagril, Eno Pedde, da Linha Esquina Guaíra, Marechal Cândido Rondon, deu início à colheita em suas lavouras nesta semana. “É muito importante o planejamento antecipado, associado à tecnologia durante o processo produtivo, pois todas as etapas do cultivo devem ser feitas com perfeição, evitando transtornos e perdas desde o plantio até a colheita”, declara o produtor, que tem grande preocupação com esse quesito e busca cada vez mais adotar recursos e medidas para conter as perdas.

Fonte: Sistema Ocepar