O sojicultor precisará de R$ 59,54/sc para cobrir seu Custo Operacional Efetivo (COE)

A semeadura da soja em Mato Grosso, maior estado produtor da oleaginosa, alcançou 98,47% das áreas, superando o percebido no mesmo período do ano passado. Apesar de os trabalhos estarem quase finalizados, muitas áreas precisaram ser ressemeadas no estado. Os dados são do boletim semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A notícia que não agradou os produtores foi a alta no custo total de produção (CT). Segundo a publicação os insumos, o arrendamento e o custo da terra se valorizaram devido à alta do dólar e da soja neste ano e, com isso, o custo se elevou em 10,02% para a safra 20/21. Com isso, agora o sojicultor precisará de R$ 59,54/sc para cobrir seu Custo Operacional Efetivo (COE).

O Imea alerta que a primeira previsão do dólar ponderado pela comercialização de insumos está 13,53% acima à do dólar da safra 20/21. “Isso foi suficiente para afetar o preço de aquisição de sementes, fertilizantes e defensivos em 9,08%, 9,07% e 10,90%, respectivamente. Já o arrendamento e custo da terra foram influenciados pela alta da soja, que teve como uma das causas o câmbio elevado, além das demandas interna e externa muito fortes. Assim, com mais de 24,00% dos insumos já negociados, a primeira estimativa de CT da safra 21/22 é de R$ 4.619,74/ha em MT”, aponta.

Fonte: Agrolink