A DB realizou duas importações de reprodutores e dois novos povoamentos de granjas com fêmeas importadas, além da compra de sêmen congelado importado diretamente das principais centrais dinamarquesas

A DB Genética Suína intensificou o intercâmbio de dados e de informações técnicas com a sua parceira dinamarquesa, DanBred. Durante o ano de 2020, foram realizadas reuniões técnicas com ambas as equipes para troca de experiências de campo no Brasil e na Dinamarca. O objetivo principal era acelerar os ganhos genéticos e obter resultados produtivos e reprodutivos similares aos observados na Dinamarca.

Para isso, em 2019 e em 2020, a DB realizou duas importações de reprodutores e dois novos povoamentos de granjas com fêmeas importadas, além da compra de sêmen congelado importado diretamente das principais centrais dinamarquesas. A DB, ainda, manteve a avaliação de desempenho individual e reprodutivo de todos os animais, incluindo os importados, para garantir a máxima expressão genética dos indivíduos.

Tudo isso para solucionar um “gap genético” entre o plantel brasileiro e o dinamarquês. Por exemplo: enquanto no Brasil as granjas atingiram 36 desmamados por fêmea por ano (DFA), em 2019, na Dinamarca, esse indicador ultrapassava os 40 DFA. Com a importação de fêmeas, contudo, já se observa uma tendência de salto para esse indicador, com um resultado médio de cerca de quatro leitões nascidos a mais do que a média no Brasil.

“Adicionalmente às importações já realizadas, a DB também investiu na ampliação da capacidade de avaliação individual da Estação de Testes de Reprodutores dos machos puros e dos terminadores, assegurando uma maior quantidade de animais sendo avaliados de forma individualizada, com aumento na geração de dados. As novas granjas povoadas estão aprendendo a trabalhar com esses últimos resultados dos animais importados. Assim sendo, esperam-se, ainda, ganhos na qualidade dos leitões e um maior ganho de peso associado ao menor consumo de ração ao longo do tempo, ou seja, um maior retorno econômico, com base no melhoramento genético”, destaca Luciana Salles de Freitas, coordenadora de Melhoramento Genético da DB.

Segundo Geraldo Shukuri, diretor técnico da DB Genética Suína, os resultados promissores para desempenho zootécnico também devem ser observados já no próximo ano, pois os reprodutores importados passarão a ser utilizados de forma mais intensa nas unidades de difusão genética da DB (DGA-DB). “A expectativa é por um incremento de cerca de 20% a 40% nos indicadores atuais de ganho de peso, de conversão alimentar e de deposição de carne. Os ganhos genéticos são acumulativos e como há manutenção de testes individuais no Brasil, será traçada uma nova curva, mais ascendente, para o plantel suinícola brasileiro”, afirma.

A DB, que vem inovando desde a sua implantação no Brasil, elevando o nível dos indicadores produtivos, buscando novas tecnologias e manejos, com o objetivo de colaborar para o crescimento do setor, tem agora a expectativa, em médio prazo, de que a produção tenha que se readequar ao maior número de leitões produzidos por parto, à redução de custo por leitão, ao menor tempo de alojamento das terminações, chegando até o frigorífico, entre outros ganhos que a evolução genética DB segue trabalhando.

Fonte: Assessoria