Embora as tarifas retaliatórias impostas pela China continuam impactando, China/Hong Kong ainda é o maior destino para a carne suína dos Estados Unidos.

Em agosto, foram enviadas 63,656 milhões de toneladas, o triplo de agosto de 2018. O valor exportado cresceu 160% para  $137.6 milhões. De janeiro a agosto, as exportações para a China/Hong Kong cresceram 38% em volume (356,322 mt) e 17% em valores ($717.9 million).

As exportações de carne suína dos Estados Unidos registraram fortes resultados em agosto, de acordo com o relatório do USDA, compilado pela U.S. Meat Export Federation. Em agosto, as exportação do país tiveram um incremento de 22% com relação ao mesmo período do ano anterior, registrando 221,586 toneladas métricas, enquanto o valor da exportação cresceu 19% para  $588.8 milhões. Esse resultado elevou em 4% o volume de janeiro a agosto, em comparação ao ano anterior: cerca de 1.7 milhões de toneladas métricas; houve ainda incremento de 1% no valor para $4.35 bilhões.

O valor médio exportado foi de $54.18 por suíno abatido em agosto, crescimento de 22% em relação ao período anterior. De janeiro a agosto, o valor médio da carcaça reduziu 2%, para $51.70. As exportações de agosto foram responsáveis por 27.1% da produção de suínos dos Estados Unidos. O volume exportado no período janeiro-agosto representou ainda 26.4% do total da produção do país. 

Desde que o México removeu a tarifa retaliatória de 20% sobre a carne suína norte-americana, as exportações tiveram uma recuperação significativa, porém seguem inferiores ao recorde registrado em 2017. Em agosto, as exportações para o México decresceram 1% em volume ((61,365 mt), porém com valor superior em 18% ($121.1 milhões). O início de ano lento para as exportação ao país vizinho ainda pesa, com o registro de -11% no volume anual (473,309 mt) e no valor ($821.8 milhões).

“A demanda chinesa por importações de carne suína cresceu substancialmente nos últimos meses e a indústria dos Estados Unidos está bem posicionada para ajudar a suprir essa necessidade”, disse o presidente da USMEF, Dan Halstrom. “A história positiva por trás desses números é que mesmo com o aumento das exportações dos EUA para a China/Hong Kong e a recuperação dos envios para o México depois de removidas as tarifas retaliatórias, a demanda de outros mercados permanecem resilientes e continuam crescendo. É exatamente por isso que que a indústria norte-americana vem investindo nos mercados emergentes ao longo dos anos, que definitivamente estão pagando dividendos”.

Fonte: National Hog Farmer

Tradução livre equipe Suino.com