Apesar da região sul abrigar três dos quatro principais Estados brasileiros na produção de leite, a competividade do Brasil ainda é pequena diante do mercado internacional. Além disso, o país mais importa do que exporta o produto e tem como Argentina e Uruguai os principais importadores. Critérios econômicos, impactos de políticas públicas na cadeia produtiva do leite e perda da competitividade do produto nacional são alguns dos pontos que preocupam produtores rurais.

Para aprofundar o assunto, o Interleite Sul 2018, programado para os dias 09 e 10 de maio, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó, explanará a temática com profissionais reconhecidos na área. De acordo com o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Glauco Rodrigues Carvalho, um dos palestrantes do primeiro painel do evento, o Brasil possui muitos potenciais inexplorados e que podem contribuir para o crescimento da produção e, consequentemente, o acesso ao mercado externo.

“Temos clima favorável para pastagem durante a maior parte do ano, disponibilidade de terra para a criação dos bovinos e, também, elevada produção de milho e soja, importantes insumos presentes na nutrição dos animais, ou seja, incentivos para a produção não faltam”, pontua Carvalho. Mas, em contrapartida, o pesquisador alerta que alguns pontos devem ser trabalhados, tais como eficiência nos sistemas de produção, a qualidade do leite, a fragmentação da cadeia produtiva e a infraestrutura de acesso às propriedades rurais, principalmente no que diz respeito a logística de captação de leite”.

Essas e outras questões serão abordadas pelo pesquisador durante a palestra “A competitividade do leite brasileiro: o que não estamos olhando”, durante o primeiro painel que terá como temática central “Mercado e organização da cadeia do leite”.

Na sequência, Craig Bell, sócio da Leitíssimo, falará sobre “Oportunidades que o Brasil tem para ser competitivo e não aproveita como deveria”. “O papel e a visão da indústria de laticínios” será o tema abordado por Marcelo Costa Martins da Viva Lácteos. O coordenador da Aliança Sul Láctea Ronei Volpi falará sobre “A Aliança Sul Láctea: agenda de competitividade para o leite do Sul do País”.

O fundador da AgriPoint Marcelo Pereira de Carvalho abordará o tema “É possível termos uma relação melhor coordenada entre produtores e indústria? Uma análise da situação atual e possíveis caminhos”. Encerrando o primeiro painel os questionamentos e debate com o público serão moderados pelo sócio da MilkPoint Mercado Valter Galan.

INSCRIÇÕES

As inscrições estão abertas no site   com o último lote no valor de R$ 400,00 para profissionais e R$ 250,00 estudantes. Também poderão ser adquiridos pacotes com almoço para os dois dias de evento com adesão de R$ 60,00 (R$ 30,00 para cada dia).

REALIZAÇÃO

O evento é uma iniciativa da AgriPoint e tem como patrocinadores diamante a Lac Lélo, Piracanjuba e Syngenta. O patrocínio platina é da Ceva, Hipra – Referência em Prevenção na Saúde Animal, Lely, Orde Milk, Pioneer, Sementes Adriana e Vetoquinol. O apoio é da Mais Leite, Prefeitura de Chapecó, Grupo Apoiar, Viva Lácteos, Transpondo, Sindicato Rural de Chapecó, Udesc, Mundo do Leite, Intecsol, Balde Branco, Agro e Negócios, Chapecó e Região Convention Visitors Bureau e Emater/RS.

Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional