Estratégias corretas de monitoramento de controle de pneumonia enzoótica suína, uma doença respiratória com impacto negativo na sanidade do rebanho e, consequentemente, na produtividade e rentabilidade do produtor, foram destacadas pela Boehringer Ingelheim durante o 1º Encontro Boehringer Ingelheim: Valor através da Vacinação, realizado durante o XV Congresso Abraves em Fortaleza. A iniciativa lança uma série de eventos regionais que serão realizados pela empresa, considerada uma escolha mundial de vacinas para suínos.
A pesquisadora da Boehringer Ingelheim, Erin Jonhson, destacou que a maior dificuldade no campo é saber quando utilizar cada ferramenta, seja para identificar a doença, seja para identificar o agente causador. “O diagnóstico do agente é muito fácil quando os animais estão tossindo. Antes da tosse, ou mesmo depois, fica mais difícil fazer essa identificação. O PCR é uma ferramenta comum nestes casos, já o diagnóstico da doença é mais difícil. É preciso observar as lesões de pulmão, exame histopatológico do animal e identificar se a enfermidade atinge a população inteira ou apenas alguns suínos”, alertou Erin.
A mesma opinião foi compartilhada pelo pesquisador da Embrapa Suínos e Aves e suinocultor, Nelson Morés, que participou do encontro e ponderou que, na prática, nem sempre se chega a um diagnóstico definitivo. “É difícil afirmar que o rebanho não está infectado. Também é complicado estabelecer a dinâmica da infecção na granja, pois os produtores confundem a tosse como um sinal específico. Muitos acreditavam que o tratamento não funcionava enquanto se tratava de outro agente, mas com sintomas semelhantes”.
Durante o encontro, o médico veterinário da Boehringer Ingelheim, Alan Hertz, alertou para a crescente demanda tanto no Brasil quanto nos demais países para a diferenciação de sintomas e lesões da enfermidade. “Existem teste específicos para influenza e para Mycoplasma, mas estas amostras têm que ser coletadas no momento ideal, o que significa durante um surto ou pico da doença. O ELIZA, por exemplo, testa a população de exposição dos animais ao patógeno, mas não identifica o agente, apenas a infecção. Já o PCR, ele mostra apenas a presença, ou ausência, do Mycoplasma. Contudo, não identifica o agente responsável pela doença, nem sinais clínicos”.
“É importante discutir as ferramentas de diagnósticos utilizadas no campo porque, muitas vezes, os sinais clínicos, e as lesões provocadas pela pneumonia enzoótica, não são exclusivos desta enfermidade, sendo observados também em outros problemas respiratórios, como a influenza, por exemplo, o que muitas vezes ocasiona falhas no programa preventivo”, afirma a Gerente Técnica e de Assuntos Regulatórios, Patrícia Schwarz.
Os encontros regionais, realizados no mês de outubro nas cidades de Chapecó- SC, Farroupilha- RS, Toledo – PR, Campinas – SP, Ponte Nova – MG e Dourados- MS, debatem as principais ferramentas eficazes para o diagnóstico e as melhores práticas para o controle da enfermidade. A idéia é reunir especialistas e produtores para trocar experiências sobre a prática de campo e os mais recentes resultados de pesquisas.
O produto desenvolvido pela Boehringer Ingelheim, empresa pioneira em biotecnologia para a prevenção eficaz e segura da pneumonia enzoótica é a vacina inativada contra Mycoplasma hyopneumoniae, Ingelvac MycoFLEX®. “A tecnologia exclusiva desta vacina foi desenvolvida com base no adjuvante ImpranFLEX® que além de oferecer eficiência e segurança tem a praticidade da dose única. Outra grande vantagem é que pode ser associada à vacina líder de mercado para controle da circovirose, Ingelvac CircoFLEX®, que possui a mesma tecnologia, facilitando o manejo”, destaca o Médico Veterinário e Gerente de Produtos, Eduardo Leffer.

Boehringer Ingelheim: tecnologia e qualidade
A Boehringer Ingelheim, que se destaca pelo fornecimento de medicamentos de uso veterinário feitos com alta tecnologia e qualidade para a suinocultura, possui centros de pesquisa dedicado a oferece soluções para as principais enfermidades dos rebanhos, com tecnologias únicas, desenvolvidas pelos nossos pesquisadores como a Ingelvac CircoFLEX®: vacina inativada contra o Circovírus suíno; Ingelvac MycoFLEX®: vacina inativada contra Mycoplasma hyopneumoniae; Ingelvac DART®: vacina contra rinite atrófica contendo bacterina e toxóide de Pasteurella multocida e Bordetella bronchiseptica; Enterisol Ileitis: vacina viva contra Lawsonia intracellularis e Enterisol SC-54: vacina viva contra Salmonella choleraesuis.
Toda essa tecnologia inédita é resultado de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos. Nos últimos quatro anos os pesquisadores da Boehringer tiveram mais de 80 mil suínos avaliados em condições experimentais, formando um dos maiores bancos de dados de Mycoplasma e Circovírus, informações que direcionam a recomendação técnica dos produtos a fim de proporcionar os melhores resultado.
A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais empresas farmacêuticas do mundo. Com sua matriz em Ingelheim, na Alemanha, a empresa opera globalmente com 150 afiliadas e mais de 42.000 funcionários em 50 países. Com 125 anos de história, a Boehringer atua na busca constante da promoção de mais saúde para o mundo por meio de novos tratamentos que proporcionam melhor qualidade de vida para pessoas e animais.

Assessoria de Imprensa – XV Congresso Abraves