Estima-se que 40% dos alimentos produzidos nos Estados Unidos são desperdiçados. Nos últimos anos, com um novo foco na redução do desperdício de alimentos por razões ambientais e de saúde pública, pesquisadores estão cada vez mais detalhistas nos estudos sobre como, por que, quando, onde e quais alimentos são desperdiçados. Uma nova pesquisa, desta vez da Universidade de Vermont, da Universidade de New Hampshire e do USDA, avalia como a dieta está correlacionada com o desperdício de alimentos, e chega a conclusões interessantes. A informação foi divulgada pelo site Modern Farmer.

O estudo baseia-se em dados do USDA disponíveis publicamente sobre cerca de 150.000 toneladas de alimentos desperdiçados diariamente. O desperdício de alimentos vem de fontes variadas: deterioração, pessoas não dispostas a comprar itens que julgam ruins, e de alimentos simplesmente jogados no lixo (em restaurantes ou lanchonetes). O desperdício é uma questão de meio ambiente e infraestrutura – consome-se muita energia para produzir os alimentos, que acabam por acumular-se em aterros sanitários como resíduos emissores de metano. Além disso, há uma questão mais importante: milhões de pessoas vivem em insegurança alimentarem.

Este é o primeiro estudo que analisa especificamente o desperdício de alimentos no contexto da dieta. Descobriu-se que certos tipos de alimentos tendem a produzir diferentes quantidades e diferentes tipos de resíduos.

Frutas e legumes foram os mais desperdiçados, com 39% do total. Laticínios (17%) e carne (14%) são o segundo e o terceiro mais desperdiçados. Aqueles com dietas mais saudáveis ​​(maior consumo de frutas e vegetais) podem contribuir mais com os desperdício de alimentos.

O estudo descobriu que dietas mais saudáveis ​​usam menos terra cultivada do que dietas de menor qualidade, mas levam a um maior desperdício na água de irrigação e pesticidas, que são usados ​​em taxas mais altas para o cultivo de frutas e vegetais.

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Tradução equipe Suino.com