A Digital Agro 2018, mais expressiva feira de tecnologia agrícola do País, teve sua solenidade de abertura na noite desta terça-feira (12). A cerimônia contou com a presença de autoridades políticas e representantes do agronegócio. Uma realização da Frísia Cooperativa Agroindustrial, a feira segue durante os dias 13 e 14 de junho, em Carambeí, no Paraná.

Dando início à abertura oficial, o diretor-presidente da Frísia, Renato Greidanus, salientou a importância do evento: “Estamos aqui para mostrar como será o futuro do agronegócio, trocar experiências e nos preparar – como indústria e cooperativa – para esse futuro”. O diretor-presidente ressaltou, ainda, que as inovações tecnológicas já estão presentes no campo, sendo preciso criar um ambiente que favoreça a competividade da produção. “O Brasil é, sem dúvidas, um grande player do mercado, por questões tanto de clima como de ambiente, é necessário usar a tecnologia para potencializar esse desempenho”, destaca Greidanus.

Para o gerente técnico da Fundação ABC, Luis Henrique Penckowski, o crescimento da feira reflete o momento digital pelo qual passa o setor. “O que há de mais moderno é ter informação, sem deixar de lado o trabalho em campo – sujando a botina”, ressaltou. Já o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, reconheceu a longevidade da atuação da Frísia no Paraná, e falou sobre a presença da tecnologia no campo: “Hoje há mais tecnologia embarcada no meio agrícola do que nos meios urbanos. Um investimento que faz a diferença”, salientou.

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, George Hiraiwa – que representou a governadora do Paraná, Cida Borghetti, parabenizou a atuação das cooperativas na e falou sobre a importância de uma mudança de mindset para a incorporação das potencialidades tecnológicas no meio. Estiveram presentes também o vice-prefeito de Carambeí, Leon Denis Carvalho, e o presidente da Fundação ABC, Andreas Los.

A noite foi encerrada com a palestra “Agro 4.0: da biotecnologia ao Big Data, à Agricultura Sustentável e Inteligente”, ministrada pela chefe geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá. Silvia é mestre em Automação pela Unicamp, e doutora em Computação Aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A pesquisadora falou sobre o trabalho da entidade dentro do contexto da transformação digital, e os desafios nesse cenário brasileiro: “Atualmente, conectividade e a capacitação, o novo perfil do campo, são os maiores desafios da agricultura digital no Brasil”, comentou. Silvia também destacou a necessidade de integrar dados no agronegócio e de gerar capacitação de mão de obra.

Foto: Peterson Strack/Divulgação
Fonte:
 Frísia Cooperativa Agroindustrial