O dólar perdia força ante o real no fim da manhã desta segunda-feira, acompanhando o menor vigor da moeda norte-americana lá fora diante de mais um dia de busca por risco diante do alívio em receios de corte iminente de estímulos nos EUA.

O dólar à vista caía 0,15%, a 5,1894 reais, por volta de 12h16, pouco depois de renovar a mínima intradiária ao descendente a 5,1825 reais (-0,28%). Na máxima, alcançada ainda na primeira meia hora dos negócios, a moeda subiu 0,58%, a 5.2273 reais.

No exterior, o dólar frente a uma cesta de divisas tinha variação de 0,01%, após subir 0,12% mais cedo.

O mercado seguia sob uma batuta de sinalização do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) dada no fim da semana passada de que não deve haver redução de compras de títulos até o fim do ano. Na ocasião, o chair do Fed, Jerome Powell, indicou também que alta de juros ainda é um cenário distante.

As falas melhoraram o humor dos investidores porque apontam manutenção de injeção mensal de 120 bilhões de dólares no mercado, liquidez que pode continuar a fluir para ativos de risco – como ações, moedas emergentes e commodities–, o que em parte ajuda a explicar os sucessivos recordes em mercados de ações nos EUA, sobretudo, e também na Europa.

Fonte: Reuters